Desde 2005, monitoramento realizado por associação retirou do ar mais de 775 mil conteúdos ilegais.
De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), no ano passado quase 80 mil anúncios, links e sites que violavam direitos autorais e de propriedade intelectual foram retirados do ar.
Somente sites, foram mais de 110 que ofereciam download de conteúdos ilegais.
Também foram removidos 56.928 links por violarem os direitos de propriedade intelectual e outros 19.004 anúncios que promoviam produtos piratas.
Em parceria com o Mercado Livre, a ABES criou o Programa de Proteção à Propriedade Intelectual (PPI), para reduzir a oferta de anúncios ilegais contendo softwares no site.
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Em 2020, o número de anúncios do tipo caiu 10% em relação ao ano anterior.
“O PPPI é um importante componente do objetivo da ABES, que é assegurar aos nossos associados, um ambiente de negócios propício à inovação, dinâmico, competitivo globalmente, e principalmente ético. Totalmente alinhado ao propósito da entidade, de contribuir para a construção de um Brasil digital e menos desigual”, afirma Rodolfo Fücher, presidente da associação.
A remoção de sites piratas da internet ocorre desde 2005, a partir do monitoramento realizado pela ABES.
Desde então, já foram mais de 775 mil conteúdos ilegais retirados do ar.
A ABES não é a única entidade empenhada no bloqueio de sites e serviços piratas no Brasil.
No final do ano passado, o Ministério da Justiça e Segurança Pública e as polícias de 10 estados cumpriram mandados que levaram ao bloqueio de 252 sites e 65 aplicativos que distribuíam o sinal de canais da TV paga de forma ilegal.
A ação fazia parte da segunda fase “Operação 404” e afetou cerca de 26 milhões de pessoas que utilizavam o serviço pirata.
Em 2019, a mesma operação já tinha derrubado outros 210 sites e 100 aplicativos.
Já a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Receita Federal têm apreendido dispostivos IPTV (“caixinhas”), que disponibilizam o sinal pirata da TV Paga.
Recentemente, a Anatel e a Receita apreenderam 13 mil dispositivos ilegais.
Com informações de Convergência Digital.