Captação será utilizada para financiar projetos de infraestrutura de banda larga e rede móvel em todo o país.
Desde o ano passado, o Ministério das Comunicações (MCom) já autorizou a emissão de mais de R$ 5,1 bilhões em debêntures incentivadas pelas operadoras.
O dinheiro captado com investidores será utilizado pelas operadoras para investir na implantação e atualização da infraestrutura de telecomunicações no país, incluindo banda larga fixa e redes móveis.
Debêntures são títulos públicos emitidos pelas empresas para captar recursos no mercado privado para financiar projetos de infraestrutura.
É uma maneira dos investidores “emprestarem dinheiro” para as empresas de telecom.
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A vantagem das debêntures incentivadas é que elas reduzem ou mesmo isentam os investidores do imposto de renda.
Ao mesmo tempo, as operadoras têm um meio mais rápido de obter recursos para ampliar a capacidade de redes.
Até o momento, a Claro é a empresa que tem autorização para a maior emissão de debêntures incentivadas, totalizando R$ 4,0 bilhões.
Deste total, R$ 2,24 bilhões serão utilizados para modernizar e expandir a rede móvel da operadora em 24 estados brasileiros.
A Claro ainda emitirá títulos no valor de R$ 1,33 bilhão para implementar em 26 estados uma nova rede de transporte de dados; e outros R$ 433,3 milhões para adotar a solução GPON em 15 unidades da Federação, tecnologia esta que otimiza espaço, custos e energia de redes de fibra.
Em seguida, aparece a Brisanet, com um projeto no valor de R$ 529 milhões para implantar uma rede de fibra no perímetro urbano de Natal/RN, Fortaleza/CE e Maceió/AL, com foco em banda larga, telefonia fixa e TV por assinatura.
A Americanet poderá emitir debêntures incentivadas no valor de R$ 250 milhões para implantar nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul uma rede de transporte, centro de dados e infraestrutura de rede para aumento da velocidade e qualidade de conectividade.
Já a DB3 Telecom pretende captar R$ 170 milhões para implantar e ampliar redes para suporte à banda larga, também utilizando a tecnologia GPON.
A Unifique pretende gastar R$ 100 milhões para ampliar a cobertura da rede de fibra óptica em Santa Catarina.
E, finalmente, a MOB Telecom pretende implantar e ampliar, no estado do Ceará, redes para dar suporte à comunicação de dados em banda larga, com tecnologia GPON, pelo valor de R$ 40 milhões.
Com informações de MCom.