22/12/2024

Oi prorroga prazo de negociação com detentores de títulos pela terceira vez

Agora, a negociação deve acontecer na próxima quinta-feira, 25.

Logotipo da Oi em formato de bolha e na cor roxa.
Imagem ilustrativa.

A Oi prorrogou pela terceira vez o prazo para a negociação com os credores que detém R$ 1,65 bilhão em títulos da empresa.

As conversas, que estavam marcadas para acontecer, inicialmente, no dia 04 de março, foram remarcadas para o dia 19, e agora estão previstas para a próxima quinta-feira, 25, às 17h (pelo horário da cidade de Nova York).

As conversas estão sendo conduzidas pelo escritório brasileiro Padis e Mattar e pelo americano Davis Polk, representante dos donos de títulos de dívida emitidos no exterior (bondholders).

A negociação diz respeito ao valor do Consent Fee, que é uma espécie de pedágio que é paga para que seja aprovada uma mudança na escritura de emissão dos papéis.

Neste caso, o objetivo da companhia é que seja autorizada a emissão de R$ 2,5 bilhões em debêntures da InfraCo, que é sua divisão especializada em fibra óptica.

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A companhia busca essa aprovação para que a escritura, feita com base no plano de recuperação judicial, seja adaptada ao plano mais recente, aprovado em setembro de 2020, durante a Assembleia Geral dos Credores.

Esse último aditamento da recuperação judicial da empresa foi homologado pelo juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, em outubro do ano passado.

A questão é que os credores não estão de acordo com o valor proposto pela companhia, como divulgado neste mês pelo Minha Operadora. Além disso, também há discordância sobre um empréstimo ponte de até R$ 5 bilhões da Oi Móvel.

Recuperação judicial da Oi

A operadora entrou com um pedido de recuperação judicial, em junho de 2016, por causa de uma dívida de R$ 65,4 bilhões, que na época, foi considerada impagável pela companhia.

Na época, esse foi considerado o maior pedido de recuperação judicial da história do país, ficando à frente da Sete Brasil, empresa de sondas de águas ultraprofundas, que envolveu uma dívida de R$ 19,3 bilhões.

Com informações de Valor Econômico e G1.

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