22/12/2024

Setor de telecomunicações registra 28,6% das reclamações feitas em 2020

Teles também lideram o índice de solução médio dos problemas.

Usuário utilizando o smartphone com um fundo que lembram diversos pontos de conexão.
Foto:  Shutterstock.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgou na última segunda-feira, 15, um estudo revelando que o setor financeiro e de telecomunicações lideram o ranking de reclamações do ano passado.

O “Consumidor em Números 2020” mostrou que o setor financeiro registrou 28,8% das queixas, em 2020, enquanto o segmento de telecomunicações registrou 28,6%, ficando na segunda posição.

Já os entre os problemas mais demandados, no ano passado, estão aqueles envolvendo os serviços de telefonia celular (9,9%), seguido por energia elétrica (8,6%), banco comercial (6,9%) e telefonia fixa (5,0%)

O estudo foi realizado pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e os dados dizem respeito a mais de 3 milhões de reclamações feitas no ano passado.

No Brasil, a empresa que registrou o maior número de reclamações foi a Enel Distribuição São Paulo, que fornece energia elétrica ao maior estado do país, com 96 mil reclamações.

Fonte: Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Em seguida aparece a Oi, que registrou, no ano passado, 89,6 mil reclamações. E as operadoras dominaram a lista, já que a Vivo vem logo atrás, com 88,9 mil reclamações, empatada com a Claro, que também registrou 88,2 mil queixas.

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Já a TIM, aparece na quinta posição, com 68 mil reclamações registradas em todo o país, no ano de 2020.

Em contrapartida, o segmento de operadoras de telecomunicações lidera o índice de solução médio dos problemas no consumidor.gov.br, com taxa de resolutividade de 90,4%, seguido pelos bancos, financeiras e administradores de cartão, com 78,8%.

Na quarta terceira posição aparecem as empresas de intermediação de serviços/negócios, com 77,7%. Em geral, o índice de solução médio dos Procons foi de 78,4%.

Ainda em relação aos setores que receberam mais queixas no ano passado, o comércio eletrônico aparece na terceira posição, com 10% das reclamações.

Em quarto lugar aparece o transporte aéreo, com 5,5%, seguido pelo setor de banco de dados de consumidores, com 4,4%.

Os dados do estudo foram recolhidos pelos 26 Procons dos estados e do Distrito Federal e pelo site do governo consumidor.gov.br.

A maior parte das reclamações (2,68 milhões) estão no Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), que reúne os Procons do país. O restante das reclamações (1,20 milhões) foram recebidas pelo site do governo.

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