04/11/2024

Anatel pretende lançar em breve o projeto ‘Espectro Brasil’

Objetivo do projeto é a criação de uma plataforma com informações sobre frequências de internet móvel disponíveis no Brasil.

Fachada da Anatel.
Fachada da Anatel.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), pretende lançar daqui a dois meses o Espectro Brasil. Segundo o Superintendente de Outorga e Recursos à Prestação do órgão regulador, Vinicius Caram, o documento está sendo finalizado para ser entregue ao Conselho Diretor da Anatel e, sem seguida, ser publicado.

O projeto diz respeito a criação de uma plataforma que deve facilitar o investimento e circulação de informações sobre as frequências de internet móvel disponíveis no país.

Recentemente, a Anatel já havia criado algo semelhante quando anunciou o “Espaço 5G“, onde é possível encontrar notícias sobre a quinta geração para redes móveis e de banda larga.

Vale lembrar que, segundo o presidente da Anatel, Leonardo Euler, o edital para o leilão do 5G deve ficar pronto apenas em julho, ou mesmo em agosto. Antes disso, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, havia dito que o documento ficaria pronto até o final de junho.

Ainda sobre o Espectro Brasil, Caram explicou que o projeto irá auxiliar pessoas interessadas no setor, servindo como uma espécie de prateleira onde será possível conferir serviços, frequência e produto.

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Isso será importante porque vai fornecer agilidade para a disponibilização dessas informações. A relevância é ainda maior, quando levamos em consideração que, com o 5G, irão aparecer diversas soluções em áreas como agronegócio, indústria 4.0, logística, inteligência artificial, internet das coisas (IoT) e utilities.

Caram também explica que os dashboards da plataforma ainda irão mostrar as opções de faixas não licenciadas disponíveis.

Os dashboards são, basicamente, um painel visual através do qual é possível visualizar, de maneira centralizada, uma série de informações.

Nesse sentido, seguindo o fluxo do RUE, a plataforma também irá mostrar mais uma possibilidade, já que a alternativa de contratação de faixas licenciadas, em caráter secundário, ainda é desconhecida por muitos.

“Os dashboards indicarão as faixas, se estão em uso, se têm disponibilidade para uso primário ou não”, finalizou o superintendente.

Com informações de Telesíntese.

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