Presidente americano está empenhado em reduzir os preços da internet no país.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apresentou ao Congresso americano uma proposta de investimento de US$ 100 bilhões (R$ 569,21 bilhões na cotação atual) para expandir a oferta de banda larga de alta velocidade no país.
O montante será gasto ao longo de oito anos e busca reduzir os preços cobrados para o acesso a internet.
“Os americanos pagam muito pelo serviço de internet. Vamos reduzir o preço para as famílias que têm serviço agora”, disse o presidente democrata.
Além da redução de preços, a ideia é construir uma nova infraestrutura de banda larga em áreas não atendidas, além de apoiar redes pertencentes ou operadas por governos locais, cooperativas e organizações sem fins lucrativos.
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O projeto mal foi lançado e já é alvo de críticas de entidades setoriais, que alegam que a Casa Branca pode “tomar um rumo seriamente errado ao descartar décadas de políticas bem-sucedidas”.
Apesar de reconhecer o papel do governo de levar redes para áreas carentes e ajudar famílias de baixa renda para ter acesso a internet, a The Internet & Television Association (NCTA) afirmou que é errada a ideia de que o governo é mais adequado que o setor privado para construir e operar o serviço de banda larga ou querer gerenciar preços.
Já o grupo de defesa do mercado digital, Public Knowledge, elogiou o plano de Biden.
“A banda larga de alta velocidade e acessível é um serviço essencial de que as pessoas precisam para prosperar na sociedade moderna”, afirma a Public Knowledge.
Segundo a Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos (FCC), cerca de 14,5 milhões de americanos não tinham no final de 2019 acesso à internet com velocidades de pelo menos 25 Mbps de download e 3 Mbps de upload.
Em carta enviada à Casa Branca, no início do mês de março, senadores afirmaram que esse padrão de velocidade era considerado insuficiente e que a meta deveria ser de 100 Mbps.
Além da ampliação da banda larga no país, Biden também propõe o investimento de US$ 2,2 trilhões (R$ 12,53 trilhões) em infraestrutura, como a construção de estradas e pontes; investimentos em transportes públicos, portos e aeroportos; além de obras para reduzir as mudanças climáticas.
Com informações de Reuters.