18/11/2024

Correios entra para programa de privatização do Governo Federal

Estatal se junta à EBC e Eletrobras em uma possível venda para a iniciativa privada.

Correios entra para programa de privatização do Governo Federal

O Governo Federal incluiu os Correios no Programa Nacional de Desestatização (PND).

A novidade foi divulgada nesta quarta-feira, 14 de abril, em decreto publicado no Diário Oficial da União.

Além dos Correios, a Empresa Brasil e Comunicação (EBC) e a Eletrobras também já foram recomendadas para o programa de privatização.

Também há o interesse do governo na venda Telebras.

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No caso dos Correios, optou-se pela venda total da empresa, em vez de fatiá-la em várias unidades ou serviços.

Além disso, o governo pode continuar sendo um acionista minoritário da empresa pública ou vender 100% das ações para empresas interessadas no negócio.

Um reflexo esperado na venda dos Correios será a criação da Agência Nacional de Comunicações (Anacom).

Ela deverá ser criada em substituição a atual Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A Anacom será responsável por todas as atribuições atuais da Anatel e também por regular o serviço postal no país.

No final do mês passado, o conselho do Programa Parceria de Investimentos (PPI) havia recomendado ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a privatização dos correios.

Na época, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que a venda da estatal proporcionará mais qualidade ao setor postal.

“Por ser uma empresa pública, ela não conta com o dinamismo que o setor demanda atualmente, tampouco a União tem capacidade fiscal para suportar os investimentos por meio de aportes”, disse Faria.

Os Correios são responsáveis pelo recebimento, expedição, transporte e entrega de correspondências e encomendas em todo o país.

A privatização da empresa é discutida há anos pelo governo.

Por outro lado, a venda dos Correios tem sido alvo de protestos por parte dos funcionários da estatal.

A desestatização dos Correios, EBC e Eletrobras ainda depende de novos pareceres e estudos técnicos.

Com informações de Agência Brasil.

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