Empresa finalmente apresentou números e informações sobre como será o impacto da decisão, que gerou controvérsia e multa no Brasil.
A polêmica decisão da Apple de retirar os carregadores (também entendidos como adaptadores de energia) do iPhone finalmente teve os primeiros resultados divulgados.
A gigante eternizada pelo símbolo da maçã montou um relatório ambiental, no qual conseguiu justificar melhor a sua iniciativa.
De início, obviamente, a ação gerou olhares controversos de especialistas e fãs.
Muitos julgavam que a empresa, já conhecida por cobrar altos valores em seus produtos, buscava mais uma forma de cobrar muito e oferecer ainda menos.
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Um movimento que transforma o dispositivo como um ‘produto de grife’.
Portanto, é possível afirmar que a justificativa inicial de gerar menos impactos ambientais não convenceu tão bem.
É por isso que a companhia preparou o “Relatório de Progresso Ambiental”, com números e argumentos mais sólidos a respeito do verdadeiro impacto gerado pela iniciativa.
A informação mais expressiva é de que a empresa vai economizar 861.000 toneladas de cobre, zinco e estanho.
É uma medida que também favoreceu a distribuição do aparelho, pois a embalagem é menor.
Com isso, cada envio consegue transportar 70% a mais do que antes, quando a caixa contabilizava o adaptador de energia.
Quem comprar um iPhone 12 atualmente recebe apenas o cabo USB para carregar em algum dispositivo ou tomada com adaptador.
Quem comprar ou já estiver com um adaptador de energia poderá apenas conectar.
No mais, a empresa mostrou dados que mostram um uso ainda maior de objetos reciclados na produção.
A ideia é travar uma luta contra as mudanças climáticas e ser uma aliada das questões ambientais. Há uma meta de ser neutra em carbono até 2030 em todas as unidades.
Só no ano passado, a empresa alega que conseguiu reduzir emissões de CO² de 25,1 milhões de toneladas para 22,6 milhões. A energia também caiu para 13,9 milhões de kWh.
Com informações de Engadget