18/11/2024

Hacker anuncia venda de dados de 174 milhões de clientes da Vivo, Claro e TIM

Operadoras já são investigadas por suposto incidente de segurança ocorrido em fevereiro.

Hacker anuncia venda de dados de 174 milhões de clientes da Vivo, Claro e TIM

No último domingo, 4 de março, um hacker publicou um anúncio na internet no qual vende os dados de 174 milhões de pessoas, como sendo supostamente de clientes das operadoras Vivo, TIM e Claro.

Segundo o cibercriminoso, os interessados podem comprar 104,6 milhões de registros da Vivo, 48,7 milhões da Claro e 21,0 milhões da TIM.

A base de dados é de 10,2GB e contém informações como o nome da pessoa, CPF, números de telefone, e-mail, endereço, data de instalação do serviço de telecom, entre outros.

De porte desses dados, uma empresa pode enviar publicidades segmentadas para os usuários expostos.

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Além disso, criminosos podem utilizar os dados das vítimas para comprar produtos e contratar serviços em nome delas.

O preço não foi revelado, apenas um endereço de e-mail para que os interessados possam negociar a compra dos dados.

O hacker também publicou uma amostra com 30 registros, sendo dez de cada operadora.

A denúncia foi feita pelo site “Ciso Advisor”, focado em segurança digital.

O Minha Operadora tentou contato com as três operadoras, mas até o fechamento desta matéria não recebeu retorno.

A matéria será atualizada caso um posicionamento seja emitido pelas mesmas.

Vazamento anterior

Em fevereiro passado, a empresa de segurança PSafe fez o alerta de que os dados de 102,8 milhões de linhas de celular estavam à venda na “dark web” – sites e fóruns da internet que não são rastreados pelos mecanismos de busca, com o Google.

Segundo o hacker, a base contem dados de 57,2 milhões de usuários da Vivo e de 45,6 milhões da Claro.

Na época, as duas operadoras disseram não ter conhecimento de qualquer incidente de segurança.

O mesmo foi dito pelas empresas TIM e Oi.

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), o Procon do Estado de São Paulo e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) investigam o caso.

“Abrimos um processo administrativo para averiguar os fatos. Estamos apurando com as empresas”, disse Gustavo Santana Borges, superintendente de controle de operações da Anatel.

Com informações de Ciso Advisor.

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