Empresa chegou a repudiar o uso de seu nome em cenário hipotético, com o PT como vencedor das eleições em 2022.
A Huawei reagiu a um suposto interesse do Partido dos Trabalhadores (PT) no 5G da China, mais especificamente na tecnologia fornecida pela própria empresa chinesa, considerada a mais avançada pelo partido do ex-presidente Lula.
A informação foi divulgada na coluna do jornalista Kennedy Alencar, do UOL, e dá conta de que o partido pretende optar por uma parceria com a China, caso vença as eleições em 2022, mesmo que isso resulte na reversão de decisões do governo Bolsonaro.
Uma das justificativas para isso seria o fato de que a rede brasileira já conta com uma presença chinesa em larga escala e, por isso, uma parceria com o país de Xi Jinping seria a opção mais moderna e barata.
É bom lembrar que a Huawei fornece equipamentos para as operadoras que estão na briga pelas faixas ofertadas no leilão do 5G.
Em seu site, a gigante chinesa de tecnologia emitiu uma nota dizendo que repudia o uso de seu nome de maneira indevida, em um cenário hipotético e desconhecido pela companhia.
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“Embora a Huawei esteja aberta à discussão com toda a sociedade brasileira, é importante ressaltar que a definição do uso da tecnologia 5G compete ao Governo Federal, que tem se dedicado ao estudo dos melhores parâmetros a serem adotados pelo País”, afirma.
A empresa ainda destaca que atua no Brasil há 23 anos e que mantém uma relação sólida com o país, contribuindo tanto para avanços sociais quanto econômicos, gerando emprego e renda e pagamento de tributos.
Por fim, a Huawei ressalta o seu orgulho de ser uma das principais líderes globais de 5G e de oferecer para a população uma tecnologia de ponta, com investimentos contínuos em soluções inovadoras para potencializar a conexão dos brasileiros.
Nova “Guerra Fria”
Em contrapartida, alguns setores do governo federal preferem não ter uma empresa chinesa como responsável pelo 5G brasileiro.
O país norte-americano chegou a impor diversas restrições a Huawei e recomendou que o presidente Bolsonaro e outros aliados façam o mesmo.
O embaixador dos Estados Unidos em Brasília, Todd Champman, tem como uma de suas prioridades, convencer o Brasil de optar pelo 5G norte-americano e impor restrições para a tecnologia chinesa.
Com informações de UOL Tilt.