Serviço de banda larga via satélite já está disponível nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha e Nova Zelândia.
Na última semana, Gwynne Shotwell, presidente da SpaceX, anunciou que a empresa aeroespacial conseguiu reduzir pela metade os custos de produção dos “kits de recepção” da Starlink.
Segundo a executiva, a produção de cada terminal agora custa US$ 1.500 (R$ 8.589 na cotação atual), ante o valor inicial de US$ 3.000 (R$ 17.178).
Shotwell também disse que uma nova versão do terminal pode ficar US$ 200 ainda mais barato.
O kit de recepção inclui a antena parabólica, tripé, roteador e fonte de alimentação.
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Apesar da redução dos custos de produção, o terminal deve continuar a ser vendido ao consumidor final pelo preço de US$ 499 (R$ 2.857,25).
Ou seja, a cada novo kit vendido, a Starlink fica com um prejuízo de cerca de US$ 1.000 (R$ 5.726).
A empresa espera compensar essas perdas futuramente com a cobrança da mensalidade do serviço, que, atualmente, custa US$ 99/mês (R$ 566,87), tornando o serviço financeiramente viável apenas no longo prazo.
Perguntada sobre a possibilidade de a Starlink lançar planos diferenciados, de acordo com a velocidade ou franquia de dados contratado, ela afirmou que a ideia da companhia é manter o serviço o mais simples possível.
“Não acho que faremos preços diferenciados para os consumidores. Vamos tentar mantê-lo o mais simples e transparente possível, então, no momento, não há planos de escalonamento para os consumidores”, disse Shotwell.
Em fevereiro passado, a SpaceX afirmou que já tinha 10 mil usuários nos Estados Unidos utilizando o serviço da Starlink.
O serviço de banda larga via satélite da empresa está atualmente em fase beta, sendo testado por usuários dos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha e Nova Zelândia.
Há algumas semanas, a Starlink começou a notificar usuários brasileiros de que o serviço estaria disponível no país até o final deste ano.
Com informações de Teslarati e Business Insider.