Denúncias foram movidas pela Claro, que também já foi obrigada a alterar suas campanhas sobre a tecnologia que é vista como um ‘ensaio’ para o 5G.
Parece que a Claro movimentou o Conar em fevereiro de 2021 e não fez “vista grossa” para a abordagem de suas concorrentes em relação ao ‘5G DSS’.
A operadora denunciou Vivo, TIM e Oi para o Conselho Nacional de Autorregulação e conseguiu um pedido de alteração para o trio.
É importante lembrar que a Claro levou uma chamada da entidade em dezembro de 2020, quando veiculou uma campanha em que assumia autoria pela “primeira rede 5G do país”.
A empresa, obviamente, foi obrigada a alterar e teve outras recomendações.
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Foi com base nelas que a marca sinalizou que as campanhas realizadas pelas concorrentes teriam que passar pela mesma análise e consequentemente alterações.
No caso da TIM, foi solicitado que a empresa faça uma maior discriminação em suas campanhas a respeito da disponibilidade da rede 5G DSS, que ainda é baixa.
Outra consideração importante foi sobre a velocidade, que ainda é bem inferior ao que o 5G convencional pode proporcionar. A empresa argumento já fazer isso, mas as “letras miúdas” não são suficientes para o Conar.
A Oi, que disponibiliza a tecnologia para seus clientes em Brasília, também terá que realizar as mesmas alterações. Informar, em destaque, sobre a velocidade e a necessidade de um aparelho compatível para fazer o uso.
Por sinal, junto com o termo “5G”, as operadoras precisam incluir informações que “provoquem” o consumidor a querer se informar mais sobre o atual estágio da tecnologia no Brasil.
Já a Vivo teve dois anúncios contestados pela Claro de defendeu-se ao alegar que possui campanhas distintas: uma que prepara o consumidor para a tecnologia 5G e outra que destaca a comercialização do “5G DSS”.
Por sinal, a conectividade atualmente oferecida no Brasil representa uma “prévia” da quinta geração, ou seja, oferece a conectividade pela frequência do 4G, com velocidade inferior.
No caso, a empresa foi obrigada a alterar apenas um dos anúncios, que citava o iPhone 12 com o “5G da Vivo”, pois pode induzir o consumidor ao erro.