Escassez de semicondutores tem grande potencial de refletir no preço dos eletrônicos.
De acordo com fontes ligadas à indústria de semicondutores, a atual crise dos chips pode se prolongar até pelo menos o final deste ano.
Inclusive, o cenário pode se tornar caótico no segundo semestre, gerando um aumento generalizado nos preços de produtos eletrônicos.
Esse aumento poderia ficar entre 13% e 30%, sendo aplicado a 30 empresas que montam semicondutores, revelou as fontes ao Taipei Times e DigiTimes.
Elas afirmam que fabricantes como UMC, SMIC e Power Semiconductor devem subir preços com chips de gerenciamento de energia e memória.
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No caso da NAND e DRAM, é previsto aumentos de dois dígitos já no terceiro trimestre deste ano.
Já as grandes empresas, como é o caso da TSMC, elas ainda têm – por enquanto – margem para trabalhar com grandes volumes de chips e oferecer descontos para alguns fabricantes.
Nenhuma das empresas citadas emitiu algum posicionamento sobre o tema.
Essa notícia se junta a outras previsões pessimistas de que a crise dos chips ainda está longe do fim.
Michael Dell, fundador da Dell, por exemplo, chegou a afirmar que a situação deve perdurar por mais alguns anos.
A atual crise na fabricação de semicondutores é reflexo da pandemia da Covid-19.
Com mais gente em casa, surgiu uma alta demanda por produtos eletrônicos para que as pessoas pudessem trabalhar, estudar ou se entreter durante o isolamento social.
Por outro lado, a pandemia reduziu ou fechou fábricas ao redor do mundo, afetando a produção de semicondutores e outros componentes.
A falta de chips afeta não apenas smartphones, mas uma ampla variedade de produtos, desde videogames até automóveis.
Com o surgimento de novas variantes e surgimento de novas ondas da pandemia, é esperado que a crise dos chips seja pior no último trimestre deste ano do que foi enfrentado durante o final de 2020.
Com informações de TudoCelular.