Nova empresa construirá rede de fibra neutra para prestação de serviços no atacado.
De acordo com Christian Gebara, presidente da Vivo (VIVT3), a Fibrasil deve entrar totalmente em operação durante o segundo semestre deste ano.
A afirmação foi feita nesta quarta-feira, 12 de maio, durante teleconferência de apresentação de resultados da operadora referente ao primeiro trimestre.
A exemplo da InfraCo, da Oi (OIBR3/OIBR4), e da FiberCo, da TIM (TIMS3), a Fibrasil é uma nova empresa da Vivo, com o objetivo de criar uma rede de fibra neutra para o atacado, podendo ser utilizada por provedores locais.
Em março, o fundo canadense Caisse de dépôt et placement du Québec (CDPQ) comprou 50% do capital social da Fibrasil, ficando a Telefônica Brasil (mais conhecida pela marca Vivo) com 25% das ações e os outros 25% com a Telefónica Infra (sociedade sediada na Espanha e controlada pelo Grupo Telefónica).
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A ideia é que a Vivo continue a gerenciar o relacionamento com o cliente e remunerar a Fibrasil pelo uso da rede de fibra.
No último dia 6 de abril o negócio foi aprovado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(Cade) e no dia 23 do mesmo mês teve aprovação da Agência Antitruste Europeia.
A operação ainda depende de anuência da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
O objetivo da Fibrasil é acelerar a implantação de uma malha de fibra em todo o país, focando na expansão do mercado de internet banda larga fixa e a chegada do 5G no país.
Inicialmente, a Vivo contribuirá com 1,6 milhão de casas passadas (“Home Passed”) com fibra.
A meta é atingir 5 milhões de home passeds nos próximos 4 anos.
“Essa iniciativa permitirá a expansão da fibra e capturar valor, consolidando a nossa liderança e remunerando a Fibrasil pelo uso da sua rede”, afirmou Gebara.