Segundo o secretário de Telecomunicações, a IoT permitirá a existência de um ecossistema digital onde todos os dispositivos se comunicam.
A implantação do 5G no Brasil deve expandir o uso da Internet das Coisas (IoT, sigla em inglês), que irá conectar tanto o mundo físico ao tecnológico quanto o offline ao online.
Segundo o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações (MCom), José Afonso Cosmo Júnior, a Internet das Coisas vai resultar em um ecossistema digital onde tudo se comunica e, com isso, todos acabarão ganhando mais tempo.
“Vai chegar um momento em que minha roupa vai avisar à lavanderia que já está na hora de lavar”, afirma o secretário.
Ainda de acordo com Cosmo Júnior, isso deve ser consolidado com a chegada da quinta geração para redes móveis e de banda larga.
Para se ter uma ideia dos benefícios gerados pela IoT, o campo deve se beneficiar de um aumento da produtividade, redução de custos e de perdas.
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Com a Internet das Coisas, rebanhos poderão ser monitorados por chips que terão a capacidade de enviar informações sobre a saúde e o comportamento dos animais.
Já na agricultura, vai ser possível ter uma avaliação da umidade e das condições climáticas do momento para a programação de irrigações automatizadas. Além disso, os drones poderão ser usados para o monitoramento de pragas nas lavouras.
Por todos esses motivos, o governo federal vem adotando algumas medidas com o objetivo de incentivar ainda mais a expansão da Internet das Coisas no país.
Um exemplo disso é o Plano Nacional de Internet das Coisas, sancionado em 2019 e a criação da Câmara IoT, responsável por acompanhar a implantação do plano.
Já no final de 2020, foi sancionada a Lei 14.108, que estabelece a isenção de determinados tributos para alguns itens que integram sistemas de comunicação máquina a máquina.
Cosmo Júnior também destaca que entre 2019 e 2020 o mercado de IoT cresceu 9%, e que o aumento foi de 6% depois da desoneração, mesmo com todas as limitações impostas pela pandemia.
Com informações de Agência Brasil.