Nova ação traz crianças ‘dando bronca’ em adultos que acessam conteúdo ilegal. Confira o vídeo.
A Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA) começou a veicular neste domingo, 23 de maio, uma nova campanha de conscientização contra a pirataria na TV por assinatura, como a feita por meio de caixinhas ilegais de IPTV.
Ao todo serão oito filmes, de 30 segundos cada, nos quais crianças cobram atitudes corretas de adultos, evitando o mau exemplo de utilizar conteúdos ilegais.
A campanha foi criada pelo Grupo Globo, aprovada pela ABTA e produzida pela Mixer.
A ideia é ressaltar a incoerência ética de adultos que tentam ensinar o que é certo ou errado para os mais jovens, mas roubam o sinal da TV Paga, algo que é considerado um ato ilegal.
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“Elas sabem, você sabe: pirataria de TV também não é legal”, diz a mensagem da nova campanha.
Os vídeos serão veiculados nos próximos meses nos intervalos da programação da TV aberta e fechada.
Em 2018, a ABTA já tinha lançado uma campanha que ironizava a venda e uso do serviço pirata.
Segundo a entidade, a pirataria no Brasil gera um prejuízo de R$ 15,5 bilhões por ano, sendo que, destes, R$ 2 bilhões são em impostos que os governos deixam de arrecadar.
“Viver em sociedade é respeitar o direito do outro. É saber que o que você faz não pode ferir o direito de outro. Ensinamos isso aos nossos filhos, mas infelizmente nem todos praticam o que dizem, o que gera dúvidas nas novas gerações acerca dos nossos valores”, afirma Oscar Simões, presidente da ABTA.
“As crianças entendem que um desenho animado, um filme ou um jogo é resultado do trabalho de muitas pessoas e que isso precisa ser respeitado. Entendem também que mesmo um conteúdo disponível na internet não deve ser acessado se for ilegal”, completa.
Além da ABTA, o combate à pirataria no Brasil conta com apoio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Agência Nacional do Cinema (Ancine), Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Federal e Receita Federal.
Abaixo é possível assistir a um dos vídeos da campanha “Pirataria na TV não é legal”.
Com informações de ABTA e PROPMARK.