Operadora argumenta que a pandemia interrompeu o crescimento dos últimos dois trimestres.
Na noite desta quarta-feira, 12 de maio, a Oi (OIBR3/OIBR4) apresentou ao mercado os resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2021.
A operadora em recuperação judicial apresentou uma receita líquida total de R$ 4,5 bilhões, queda de -6,2% em relação ao mesmo período do ano passado e -6,8% em relação ao trimestre anterior.
Quanto ao lucro líquido consolidado, a Oi reportou prejuízo de R$ 3,5 bilhões nos três primeiros meses deste ano.
Apesar do alto prejuízo, ele é 43,9% menor do que foi reportado no primeiro trimestre de 2020, que teve um resultado negativo de R$ 6,3 bilhões.
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A dívida bruta total da empresa era de R$ 28,2 bilhões em março de 2021, elevação de 15,4% no comparativo anual.
A Oi argumenta que o resultado é decorrente do agravamento da pandemia no país.
“As medidas restritivas, em função da piora do cenário da COVID-19, tiveram impacto nas operações do 1T21 interrompendo a sequência dos últimos dois trimestres em que a Companhia apresentou crescimento sequencial de receita”, afirmou a operadora.
Tanto a Nova Oi – que inclui o residencial, B2B e outros serviços – quanto as operações descontinuadas – Móvel e TV via satélite – apresentaram queda nas receitas.
Na Nova Oi, a receita líquida total foi de R$ 2,2 bilhões, retração de -7,4%.
Já as operações descontinuadas caíram -5,5%, com a Oi reportando também receita líquida de R$ 2,2 bilhões.
Nos serviços residenciais, a empresa viu a base de clientes reduzir -3,3%, registrando 10,4 milhões de unidades.
No caso exclusivo do serviço de internet banda larga por fibra (carro-chefe da Nova Oi), a operadora registrou adição de 367 mil clientes no primeiro trimestre, finalizando o mês de março com 2,5 milhões de casas conectadas (sendo 2,3 milhões no segmento residencial).
No mercado corporativo (B2B), também houve uma redução de -5,4% na base, alcançando 3,5 milhões de usuários.
Já o serviço de TV DTH também seguiu o ritmo de queda (-13,3%), contando com 1,1 milhões de clientes.
No móvel, a base de clientes subiu 5,2%, alcançando 38,6 milhões de usuários.
As despesas operacionais no primeiro trimestre subiram 3,1%, chegando a R$ 3,3 bilhões.
Já o EBITDA de Rotina do 1T21 foi de R$ 1,1 bilhão, queda de -25,7% quando comparado ao 1T20.
Mais detalhes e informações estão disponíveis no documento disponibilizado pela Oi.
Com informações de Relações com Investidores Oi.