A primeira suspensão foi feita em janeiro e agora ganha nova data para daqui a três meses.
O WhatsApp decidiu suspender mais uma vez a aplicação da sua nova política de privacidade, que entraria em vigor neste sábado, 15. A nova data fica marcada para daqui a 90 dias.
A decisão foi tomada atendendo um pedido do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério Público Federal (MPF), da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).
Os órgãos mencionados também fizeram duas recomendações para que o WhatsApp, sendo que a primeira trata sobre a não limitação de qualquer função do app para quem não aceitar os novos termos.
A segunda se refere a também não realizar qualquer compartilhamento ou tratamento de dados dos usuários do mensageiro que sigam as novas regras da polêmica política de privacidade.
VEJA TAMBÉM:
–> Alemanha pede suspensão da nova política de privacidade do WhatsApp
–> WhatsApp não para de crescer, apesar da polêmica em torno dos novos termos
–> Itaú quer disponibilizar WhatsApp Pay para todos os clientes em até 2 meses
Elas são válidas enquanto os órgãos reguladores não se posicionarem a respeito dos novos termos. Desta forma, o WhatsApp preferiu suspender a aplicação por mais três meses.
Relembre o caso
Em janeiro foi feito o anúncio sobre a mudança na política de privacidade do WhatsApp a partir de uma atualização que começou a apresentar a alteração para os usuários.
Entre os novos termos estava o compartilhamento das mensagens trocadas com empresas do mesmo grupo do Facebook, assim como empresas parceiras.
Diante da polêmica que isso gerou, o WhatsApp decidiu suspender a aplicação das novas medidas até este sábado, 15 de maio. Hoje, porém, o mensageiro anunciou uma nova prorrogação no prazo.
O objetivo do adiamento inicial era para que o usuário tivesse acesso a mais informações sobre a privacidade e segurança dele diante das novas regras.
Mesmo com toda a controvérsia em torno do caso, o WhatsApp não sofreu uma queda significativa, porém mais pessoas passaram a experimentar mensageiros concorrentes.
Com informações de Mobile Time