Relacionamento da Índia com mensageiros e redes sociais é cada vez mais problemático.
A Suprema Corte de Delhi, estado-capital da Índia, ordenou que o WhatsApp realize o banimento de usuários que piratearam um filme recém lançado nos cinemas do país.
Depois de ter o filme Radhe: Your Most Wanted Bhai (algo com “Radhe: Seu irmão mais procurado”) compartilhado ilegalmente nas redes sociais e mensageiros, a produtora Zee Entertainment tomou uma medida.
A responsável pelo longa entrou com um pedido de decisão provisória na Suprema Corte de Delhi para punir os usuários envolvidos no compartilhamento ilegal da obra.
De acordo com o estúdio, o WhatsApp teria facilitado essa partilha. Tanto neste mensageiro quanto no Telegram foram encontradas milhares de cópias do filme sendo distribuídas.
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Além da ação na Suprema Corte, a produtora também prestou queixa na unidade Cyber Cell de Delhi, que é a polícia responsável por cuidar de crimes cibernéticos.
O WhatsApp recebeu da Zee Entertainment pelo menos oito contatos de celular envolvidos no compartilhamento ilegal, mas o mensageiro não deu nenhuma resposta para o estúdio.
Nos termos de uso do próprio aplicativo, segundo a produtora, existem políticas para desativar ou banir contas que estejam envolvidas em quebra de copyright.
Diante de toda esta situação, na última quinta-feira, 20, Sanjeev Narula, juiz da Suprema Corte de Delhi, decidiu pela proibição dos 8 contatos que o estúdio forneceu.
Assim eles ficam impedidos de reproduzir, compartilhar ou oferecer o filme da produtora. O WhatsApp também se viu obrigado a suspender pelo menos dois desses contatos não identificados.
Além disso, qualquer conta do mensageiro com indício de atividade pirata deve ser banida dentro de 24 horas.
Por fim, além do WhatsApp, outros três provedores de serviço precisam repassar os dados dos usuários envolvidos no compartilhamento ilegal do filme da Zee Entertainment.
O WhatsApp já enfrenta outros problemas com a Índia, como a ordem para que a nova e polêmica política de privacidade do mensageiro não fosse aplicada.
Com informações de Tecnoblog