Aplicativo cogitou limitar funções de seus usuários e motivou debates mundo afora sobre o quanto as novas políticas seriam invasivas ou não.
Nos últimos meses, o WhatsApp despertou uma polêmica mundial ao anunciar que alteraria suas políticas de privacidade.
Na prática, os usuários terão que aceitar um compartilhamento de dados com o Facebook, empresa controladora do app. A companhia chegou até mesmo a afirmar que limitaria funções de quem não concordasse com a ‘novidade’.
Mas, voltou atrás por consideração aos inúmeros debates realizados em diversos países.
No ano passado, a gigante da tecnologia se defendeu ao afirmar que as conversas entre pessoas no aplicativo não seriam afetadas em nada. Todas continuam criptografadas.
Entretanto, o mesmo não pode ser dito quando o consumidor do WhatsApp dialoga com uma empresa.
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Ao aceitar a nova política, dados como número de telefone, dados de transações, IP e outras informações pessoais são compartilhados com o Facebook.
Uma política que gerou debates mundo afora e até mesmo tentativas de intervenções por parte de várias entidades.
Para que fique uma melhor compreensão: sempre que um usuário conversa com uma empresa ele precisa de um intermediário.
É nessa parte que entra o Facebook, na oferta do serviço do WhatsApp e também com acesso aos dados dos seus clientes.
Na visão de especialistas, os usuários precisam ter uma clara compreensão do que está sendo feito com suas informações pessoais.
A advogada Patricia Peck fala até em ‘prática abusiva’, visto que a nova política de privacidade deixa de garantir a proteção da criptografia aplicada nas conversas.
Portanto, é uma mudança que fica sim restrita ao WhatsApp Business.
A forma como as empresas de tecnologia tratam dados pessoais é um tema que gera muito debate mundo afora.
Especialistas do mundo inteiro seguem ‘na cola’ das gigantes tecnológicas a fim de entenderem se elas realmente têm consciência de como tratam os dados de seus usuários.
Com informações de CNN Brasil