Operadora mineira segue com tentativas de suspender o leilão da Oi Móvel, vendida para Claro, TIM e Vivo.
A terça-feira não começou muito boa para a Algar Telecom, que levou um não do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) na tentativa de impedir o compartilhamento de 3G entre Claro e Vivo.
Mas, segundo informações também divulgadas na data, a operadora mineira pode estar prestes a ter outra derrota. Dessa vez será sobre a compra da Oi Móvel.
Em abril, a Algar pediu para participar do processo de venda da operadora no Cade como mais uma interessada.
A empresa manifestou seu interesse em fazer parte da análise, que avalia se houve ou não ilegalidade no leilão que vendeu a unidade móvel da Oi para as concorrentes Claro, TIM e Vivo, dessa vez unidas.
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Para a empresa mineira, o consórcio das três foi orquestrado para alcançar uma posição privilegiada e ofertar um lance inatingível por outros players.
É um alerta para a forte concentração entre as maiores operadoras móveis do mercado, que vão dificultar ainda mais o desenvolvimento das pequenas.
Mas, dificilmente as teles pequenas terão força para barrar a venda da Oi Móvel. Tudo por causa do estágio avançado que o negócio já se encontra.
Inclusive, a Advocacia-Geral da União já pode estar até mesmo negociando a dívida de R$ 13 bilhões entre a Oi e a Anatel.
Há ainda a informação de que Fabio Faria, ministro das Comunicações, deve ajudar a convencer o Cade para não barrar o negócio da operadora.
A venda da Oi Móvel movimentou R$ 16,5 bilhões para os cofres da empresa, que segue em processo de reestruturação.
Na visão da Algar Telecom, a negociação infringiu a lei 12.529/2011, ou seja, foi uma violação das regras de concorrência.
Há ainda o fato de que as operadoras são acusadas de agir sem anuência do Cade.
Com informações de Money Invest