Facebook tenta diminuir o mal-estar em torno da polêmica mudança na política de privacidade do aplicativo de mensagens. Confira o vídeo.
Após seis meses do anúncio da nova (e polêmica) política de privacidade do WhatsApp, o Facebook começou a veicular no Reino Unido e na Alemanha uma campanha publicitária para demonstrar que a empresa está preocupada com a privacidade dos usuários.
A ideia é que a ação seja veiculada em rádios, TVs e outdoors em todo o mundo nas próximas 15 semanas.
Ainda não há informações sobre a veiculação no Brasil, mas é provável que ela seja disponibilizada em breve, uma vez que o país é um dos principais mercados a utilizar o WhatsApp.
Em um filme de 30 segundos (disponível logo abaixo), sem nenhum diálogo, é apresentado um encontro duplo com um dos casais dominando a conversa.
VEJA TAMBÉM:
–> Alemanha pede suspensão da nova política de privacidade do WhatsApp
–> Índia encaminha pedido para que WhatsApp desista de nova política de privacidade
–> Defensoria Pública entra no jogo para impedir novas regras do WhatsApp
O vídeo termina com a frase (em inglês): “O que os uniu, com criptografia ponta a ponta, só eles sabem… Mensagem Privada”.
Outros dois filmes também devem explorar a questão da criptografia ponta a ponta, usando o humor para transmitir a mensagem de privacidade.
Em março, o WhatsApp já havia lançado uma campanha no Brasil contra o roubo de contas.
Nova política de privacidade
A alteração nas regras de privacidade do WhatsApp gerou uma polêmica mundial, levantando a preocupação sobre a segurança dos dados dos usuários do aplicativo de mensagens.
A empresa chegou a afirmar que limitaria e bloquearia aqueles usuários que não concordassem com a novidade.
A medida motivou reações de várias governos estrangeiros.
No Brasil, a entrada em vigor da nova política foi prorrogada duas vezes.
Agora, o novo prazo é previsto para 13 de agosto de 2021.
Até lá, o Facebook (proprietário do aplicativo) fará reuniões com representantes do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério Público Federal (MPF), da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon).
Com informações de The Drum.