Operadora evitará a emissão anual de 16 mil toneladas de dióxido de carbono na atmosfera.
A partir de uma parceria com a empresa RZK Energia, a operadora Claro está inaugurando a maior usina em operação de Geração Distribuída (GD) em capacidade instalada de potência, movida a biogás.
A infraestrutura instalada em Nova Iguaçu, no estado do Rio de Janeiro, tem autorização para gerar até 4,65 megawatts médios (MWm) de energia.
Com isso, a Claro poderá abastecer 2.991 unidades da empresa, entre torres de telefonia, datacenters e outras estruturas operacionais.
A iniciativa faz parte do programa “A Energia da Claro”, lançado em 2017, que busca investir em fontes renováveis de energia, além de ações de proteção do meio ambiente.
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O programa prevê o uso de energia limpa, incluindo solar, hidrelétrica, biogás e cogeração qualificada, bem como iniciativas de mobilidade e eficiência energética.
A empresa já conta com usinas instaladas na Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Piauí, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Sergipe, Alagoas, Ceará, São Paulo e no Distrito Federal.
Também estão previstas a construção de novos projetos nos demais estados brasileiros.
Em maio, por exemplo, a Claro inaugurou mais uma usina solar no Distrito Federal.
Em 2020, o programa já atingiu a marca de 40% de geração própria de energia nas unidades de baixa tensão.
“A Claro tem o compromisso de reduzir a emissão de poluentes na atmosfera e, com isso, colaborar com o controle das mudanças climáticas. Estamos empenhados em nos tornarmos praticamente autossuficientes em energia de fonte limpa e, assim, colaborar com a preservação dos recursos naturais”, diz Hamilton Ricardo Pereira da Silva, diretor de infraestrutura da Claro.
A nova usina queima gás metano (CH4) e dióxido de carbono (CO2) liberados pelo lixo orgânico em decomposição de um aterro sanitário de Nova Iguaçu.
Por meio de um processo controlado de combustão de até 60 mil metros cúbicos de biogás por dia, os geradores produzem a energia elétrica.
Com isso, a operadora espera evitar a emissão de 15,7 mil toneladas de CO2 na atmosfera durante o período de um ano, o que equivale ao plantio de 122 árvores que fariam a conversão de gás carbônico em oxigênio para a terra.
Além disso, a usina reduz os custos para o tratamento do lixo do aterro sanitário.
Segundo Luiz Serrano, sócio e diretor da RZK Energia, o investimento de empresas na geração de energia renovável está se tornando uma tendência no Brasil.
“É um mercado com franco potencial de desenvolvimento e expansão no Brasil com vantagens sob todas as perspectivas. São muitas as fontes alternativas de energia limpa que proporcionam uma melhor utilização dos recursos naturais, como é o caso da transformação do biogás em energia elétrica, ao mesmo tempo em que há ganhos visíveis em eficiência energética e em redução de custo para quem investe no formato de Geração Distribuída”, afirma.
Atualmente, a energia gerada por biogás e biomassa (bagaço de cana) já são responsáveis por quase 9% da energia gerada no Brasil, segundo dados do Ministério de Minas e Energia.
Com informações de Assessoria de Imprensa Claro.