Algar Telecom segue com tentativas para anular a negociação realizada pelo consórcio formado por TIM, Vivo e Claro; entenda o desenrolar.
O destino da Oi (OIBR3 / OIBR4) parece muito bem traçado, com toda a repartição das unidades para venda. Mas, uma ‘reviravolta’ ainda pode nos aguardar com surpresas das grandes.
Como já é de conhecimento público, a Algar Telecom, que tinha interesse na aquisição, não ficou satisfeita com a união entre TIM, Claro e Vivo para arrematar a operadora.
A tele mineira segue com tentativas de provar que o negócio não está dentro da ‘legalidade’.
Tanto é que enviou manifestações ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que ainda não aprovou a compra.
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Para a companhia, o negócio foi firmado sem anuência prévia da autarquia no caso de empresas sujeitas a regulação. É uma prática na qual chamam de “gun jumping”.
Mas, a Algar Telecom manifestou sua preocupação com outros tipos de problema.
Um deles é a alta concentração de mercado nas mãos das três operadoras, que se tornarão ainda mais ‘dominantes’ no mercado de telefonia móvel.
Afinal, todas poderão aumentar consideravelmente o número de frequências que possuem.
A negociação também é motivo para questionamento. Na ocasião, TIM, Claro e Vivo ofereceram um lance inatingível.
As três uniram forças e tornaram praticamente impossível a participação de empresas que tinham a intenção de disputar a Oi Móvel.
Entre as interessadas podemos citar a Algar Telecom e Highline do Brasil.
O risco de uma ‘reviravolta’ em todo o processo mora justamente na questão do ‘gun jumping’.
Em 2019, a Red Hat e a IBM precisaram pagar uma multa de R$ 57 milhões por terem feito uma ‘fusão’ antes do aval do Cade.
Será que as quatro terão que enfrentar esse imbróglio?
Até mesmo os consumidores seguem preocupados com a possível ‘concentração’ de mercado após a compra da Oi Móvel.
Afinal, serão ainda menos players no mercado e opções reduzidas para os brasileiros.
Com informações de Tele.Síntese