Órgão também notificou fabricantes para uma reunião.
A Fundação Procon-SP chamou as operadoras Claro, TIM e Vivo para uma reunião na qual serão discutidos os mecanismos de segurança ofertados ao consumidor no caso de roubo de smartphones.
Conforme noticiado pelo Minha Operadora, o órgão paulista de proteção ao consumidor já havia notificado as fabricantes Apple, Motorola e Samsung para que elas dessem explicações sobre os mecanismos de segurança dos aparelhos.
As empresas também foram questionadas sobre os recursos disponíveis para o bloqueio ou exclusão de dados no caso de um consumidor for vítima de furto ou roubo.
A reunião está marcada para esta quarta-feira, 23 de junho, e terá a participação das operadoras de telefonia, as três fabricantes de celular, além de representantes da Febraban (entidade que congrega os bancos), além do Facebook, Instagram, WhatsApp e Google.
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A instituição quer discutir a notícia de que criminosos têm furtado e roubado aparelhos para acessar aplicativos bancários e fazer transferências ou empréstimos nos nomes das vítimas.
A ideia é que da reunião saia propostas das empresas para uma solução para o problema.
“O Procon-SP quer saber qual o grau de confiabilidade dos sistemas de segurança e proteção das operadoras, plataformas e bancos, já que muitas fraudes estão sendo praticadas. Além disso, é essencial que essas empresas ofereçam um acesso eficaz para que aquela pessoa que teve seu celular furtado ou roubado seja atendida de imediato”, explica Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP.
O que fazer no caso de roubo do celular?
Caso o consumidor venha a ter o smartphone roubado ou furtado, o Procon-SP recomenda registrar um boletim de ocorrência, entrar em contato com o banco para solicitar o bloqueio da conta, além de bloquear chip e o IMEI (Identidade Internacional de Equipamento Móvel) junto com a operadora de telefonia celular.
“Caso o consumidor seja vítima de furto ou roubo de seu aparelho de celular deve entrar imediatamente em contato com o banco para bloquear suas senhas, contas, aplicações etc. Em seguida, deve entrar em contato com a sua operadora e, depois disso, entrar em contato com a plataforma, para que sejam apagados todos os dados disponíveis daquele aparelho de celular para impedir que o criminoso não pesquise esses dados”, explica Capez.
Com informações de Assessoria de Imprensa Procon-SP.