Com pandemia, mais da metade das transações financeiras no país são realizadas por meio de celular.
As transações realizadas pelo Pix, o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, já representam 30% de todos os pagamentos e transferências feitas por pessoas físicas e jurídicas no país.
O número considera os pagamentos feitos por maquininhas e transferências via DOC ou TED.
A informação é da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 24 de junho.
Em novembro, quando o sistema foi foi lançado, o Pix representava ainda 7% das operações, quando foram somadas 59,2 milhões de transações.
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Em março, o número saltou para 338,2 milhões, um crescimento de 471%.
Já as transferências tradicionais caíram de 229 milhões para 218,5 milhões no mesmo período.
A pesquisa da Febraban também mostrou que o número de usuários que receberam mais de 30 recebimentos por Pix no mês subiu de 6 mil para 519 mil em março.
O estudo também apresentou o dado que mais da metade (51%) de todas as operações feitas no Brasil foram feitas por meio de smartphones, chegando a 52,9 bilhões de transações, ante os 37 bilhões do ano anterior.
“Os resultados de nossa pesquisa, mais uma vez, mostram um investimento maciço da indústria bancária em tecnologia, usabilidade e oferta de novos serviços, em um ano extremamente desafiador, no meio da maior crise de saúde e com graves consequências econômicas no mundo inteiro. Continuamos com uma tecnologia bancária de ponta, inovadora, moderna, segura e acessível, o que permitiu que nossos clientes ficassem em casa e sequer precisassem ir aos bancos para pagar suas contas, conferir suas finanças, e tocar seus negócios”, avalia Isaac Sidney, presidente da Febraban.
Com informações de Febraban e Folha de São Paulo.