Nova apreensão dos dispositivos ilegais tem valor estimado em R$ 16 milhões.
A notícia tem se tornado cada vez mais comum. A Receita Federal do Brasil, em parceria com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), apreendeu uma nova carga de TV Box piratas, dessa vez no Porto de Santos.
A apreensão ocorreu na última terça-feira, 22 de junho, e inclui cerca de 40 mil aparelhos adulterados.
A carga foi avaliada em R$ 16 milhões pelos órgãos de fiscalização.
A ação foi motivada após a Divisão de Vigilância e Repressão ao Contrabando e Descaminho (Direp) da Receita Federal suspeitarem de uma carga que era identificada como modems de rede.
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Entretanto, quando fiscais da Anatel abriram o contêiner se depararam com as TV Boxes piratas.
As TV Boxes, também chamadas de caixinhas, são aparelhos que sofrem modificações para transmitir o sinal pirata de canais fechados, por meio da internet.
Segundo a Anatel, além do risco de ter dados pessoais roubados por meio do produto, o consumidor que compra esse tipo de item ilegal corre o risco de ser responsabilizado por contrabando e violação de direitos autorais.
Somente no primeiro semestre deste ano, cerca de 1,5 milhão de equipamentos piratas foram retirados do mercado, por meio do Plano de Ação de Combate à Pirataria (PACP).
A apreensão da nova carga ocorreu um dia antes da Anatel anunciar que criou um grupo de trabalho (chamado de “GT TV Box”), com o objetivo de investigar o funcionamento dessas caixinhas ilegais.
A intenção da agência reguladora é identificar recursos que criam brechas nas redes Wi-Fi dos usuários para roubar dados pessoais.
Além disso, a Anatel suspeita que os aparelhos são utilizados para minerar criptomoedas sem o consentimento dos usuários.
Com informações de Anatel.