Marca segue com a previsão de que a tecnologia terá impacto ‘trilionário’ no PIB do Brasil, uma injeção de ânimo para a economia.
Muito antes do Samsung Galaxy e do iPhone, havia uma marca que “reinava” no mercado de celulares no Brasil: a Nokia. Os aparelhos da companhia marcaram o início dos anos 2000 e são lembrados com nostalgia nos dias atuais, especialmente os consumidores que são da época do famoso “tijolão”.
No entanto, os tempos mudaram, a marca perdeu força e migrou para outro mercado, o de infraestrutura. Agora, após todas complicações que envolvem a Huawei, uma das principais fornecedoras mundiais para o 5G, a Nokia deve se destacar, principalmente no Brasil.
E falta pouco! O leilão, muito aguardado após vários adiamentos, está agendado para o dia 18 de agosto e não será arrecadatório. Isso significa que as operadoras vão comprar frequências e terão que pagar fazendo investimentos no país, como a instalação de mais fibra óptica, expansão do 4G, entre outras obrigações.
Os fornecedores como a Nokia entram de forma indireta no contrato com as operadoras, para entrega da infraestrutura necessária. Mas, a companhia também corre por fora no desenvolvimento das redes privativas. A ideia é ter soluções para vários segmentos de indústria.
VEJA TAMBÉM:
–> Aproveitando a onda do 5G, Nokia vê ações crescerem 16%
–> Nokia também vai lançar sua própria ‘TV Box’
–> Embratel e Nokia são contratadas para levar conectividade para ferrovias brasileiras
Ao menos é o que afirma Ailton Santos, CEO da empresa no Brasil. A empresa dá continuidade a diversas parcerias e uma delas é com o Senai, que já possui laboratórios para investigar o uso industrial da conexão.
Por sinal, a marca realizou um estudo que aponta um impacto de 1,2 trilhão no PIB brasileiro até 2035. As partes de medicina, mineração, ferrovias e óleo e gás se tornaram alvos da empresa no desenvolvimento de soluções.
No geral, a Nokia já fechou mais de 220 acordos mundo afora. Número baixo se comparado a Huawei, que tem atuação massiva no fornecimento. Mas, a finlandesa corre por fora e já lidera as pesquisas do 6G.
Com informações de VEJA