20/11/2024

Brasil é o 18º no ranking de países comprometidos com segurança cibernética

Nas Américas, o país só perde para Estados Unidos e Canadá.

Brasil é o 18º no ranking de países comprometidos com segurança cibernética

De acordo com um novo relatório da União Internacional de Telecomunicações (UIT), o Brasil ficou na 18ª posição no ranking global de países comprometidos com a agenda da segurança cibernética.

Nas Américas, o Brasil aparece em terceiro, com nota de 96,6, ficando atrás do Canadá (97,67) e Estados Unidos (100).

Na edição anterior do documento, em 2018, o Brasil estava na 70ª posição no ranking mundial e na sexta colocação no continente americano.

Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a melhora na posição do país é resultado da implantação da Política Nacional de Segurança da Informação, de 2018, além das Estratégias Nacionais de Segurança Cibernética e de Segurança de Infraestruturas Críticas, de 2020.

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A agência também ressalta que editou o Regulamento de Segurança Cibernética da Anatel, por meio da resolução nº 740/2020, além de ter criado um espaço no portal dedicado a segurança cibernética.

A UIT classificou que o Brasil conta com uma estrutura legal robusta e com estruturas organizacionais e técnicas que fortalecem a segurança cibernética do país.

O regulamento da Anatel, por exemplo, obriga que as operadoras de telefonia, internet e TV por assinatura tenham políticas de segurança cibernética.

As empresas precisam realizar ciclos de avaliação de vulnerabilidades, comprar equipamentos e softwares de fornecedores com política de segurança compatível, além de notificar a Anatel no caso incidentes que afetam a segurança das redes ou dos dados dos consumidores.

“Cabe destacar que a Anatel, como representante do Brasil nos organismos internacionais de telecomunicações, foi responsável pelo envio da resposta do Brasil à edição 2020 do Índice, também colaborando nas respostas de vários órgãos e entidades essenciais ao processo, como o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; o então Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; o Ministério da Justiça e Segurança Pública; o Ministério das Relações Exteriores; o NIC.br; e o CERT.br”, disse a agência em comunicado.

Com informações de Assessoria de Imprensa Anatel.

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