Streaming Box da operadora com serviço de IPTV atingiu números expressivos de venda, que podem indicar novas possibilidades de negócio.
Muito além da bolha dos serviços de streaming como a Netflix e seus concorrentes, o mercado das IPTVs legalizadas ‘corre pelas beiradas’. Na prática, temos DirecTV Go, Claro Box TV e Guigo TV disponíveis, porém, o serviço da Claro conta com uma limitação.
Enquanto as concorrentes funcionam apenas com um acesso via app, disponível em diversos modelos de Smart TVs e outros dispositivos, o Claro Box TV exige a contratação de um aparelho a parte.
Para somar, há ainda uma taxa de R$ 399 para quem não é assinante de nenhum serviço da operadora. São dois fatos que podem comprometer o crescimento frente aos concorrentes supracitados.
Especialmente no caso do DirecTV Go, que possui uma larga variedade de canais e disponibiliza acesso via app em qualquer dispositivo com suporte. Se tratando de uma IPTV, é o serviço mais ‘avançado’ da atualidade.
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No entanto, as limitações não interromperam o crescimento do Claro Box TV, que unifica as funcionalidades de uma Streaming Box com a oferta de IPTV.
De acordo com os últimos resultados financeiros da operadora, 122 mil clientes foram alcançados pelo serviço. A iniciativa, inclusive, pode ser uma alternativa para a TV paga. A Claro lidera o setor, mas as quedas seguem expressivas para todos os players.
O salto no número de clientes do Claro Box TV é também significativo, já que avançou de uma base com 30 mil para mais de 100 mil.
Agora, resta saber se a operadora vai aproveitar que o mercado de IPTVs ainda se encontra ‘vazio’ para flexibilizar sua oferta e fazer frente aos concorrentes.
Para ter o Claro Box TV, os assinantes da operadora precisam pagar R$ 20 mensais. Para adicionar grade de canais e outros serviços de streaming, o consumidor precisa pagar a mais.
Se a oferta evoluir para um acesso único via app, sem a necessidade da contratação da Streaming Box, a operadora pode crescer ainda mais no segmento.
