Muitos acharam que a confusão ficaria apenas a cargo da Warner Bros. com o HBO Max, mas os reflexos chegaram para outras plataformas.
A pandemia da COVID-19 sem dúvidas representa um grande rombo no cofre dos estúdios de Hollywood, pois todos deixaram de ter lucros bilionários nas redes de cinema. A alternativa de empresas como Disney+ e HBO Max foi estrear suas produções diretamente no streaming e utilizar a iniciativa como um chamariz para novos assinantes. Assim as duas poderiam acelerar suas corridas no mercado e ultrapassar a gigante ‘Netflix’.
Mas, a resistência existe e o HBO Max foi o primeiro a enfrenta-la, especialmente por fazer a estreia simultânea e não cobrar nenhum valor a mais de seus assinantes, apenas a mensalidade. A empresa ainda enfrenta uma onda de boicotes liderada por atores e diretores de Hollywood, assim como as redes de cinema, que se sentiram prejudicadas.
O Disney+ é um caso diferente, pois cobra uma taxa (R$ 69,90 no Brasil) para disponibilizar seus lançamentos no vídeo sob demanda. A companhia por trás não saiu ilesa da polêmica, já que os valores não são acessíveis, mas enfrentou de forma mais discreta. No entanto, um novo holofote sobre a questão surgiu nos últimos dias, por causa de um processo movido pela atriz Scarlett Johansson.
A estrela, que protagoniza o filme Viúva Negra, fechou um contrato no qual receberia pelo trabalho e teria uma participação nos lucros de bilheteria do longa. O processo surgiu justamente pelo fato de a Disney ter disponibilizado o título no streaming sem antes acordar com Johansson.
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Na ação movida contra a empresa, a intérprete da anti-heroína Natasha Romanoff alega ter sido prejudicada, visto que o lançamento no Disney+ foi danoso para o crescimento das bilheterias mundo afora, nas quais ela teria uma participação.
A Disney, obviamente, respondeu com muita insatisfação ao processo movido pela atriz da Marvel Studios. Para a empresa, o contrato com a atriz foi cumprido de forma integral e a performance do longa no Disney+ contribuiu para que ela recebesse uma compensação adicional de US$ 20 milhões.
Na ação judicial movida por Scarlett Johansson, os responsáveis argumentam que a Disney direcionou o público para a plataforma, já que nela pode manter os lucros para si e aumentar sua base de assinantes.
Agora, tudo indica que a atriz Emma Stone, protagonista de Cruella, um dos últimos lançamentos do estúdio em sua plataforma, pode tomar a mesma iniciativa.
Com informações de G1 e Screenrant