Insatisfação pode ter motivado primeiro e derradeiro conflito entre as duas empresas, apesar da parceria ‘recente’; conheça os detalhes.
Ao que tudo indica, as cortinas podem realmente se fechar em relação a parceria da TIM e C6 Bank. As duas empresas estão unidas desde 2020. No acordo, a operadora envia clientes de sua base para o banco digital e ganha o direito de subscrever ações na parceira. Nos três meses iniciais, por exemplo, a tele conseguiu migrar 800 mil clientes para o C6. Nesse cenário, o que pode ter comprometido uma parceria que soava bem-sucedida até então?
Nas contas oficiais, a TIM levou três milhões de consumidores para o banco digital até o momento. O número corresponde a uma média de 400 mil clientes mensais, o que significa que a empresa da Telecom Itália pode vir a ter uma participação de 14,5% no C6 Bank em três anos.
Os números podem parecer expressivos para quem acompanha de fora, mas não na visão do banco, que parece ter expectativas além. Afinal, a TIM possui mais de 50 milhões de consumidores no país. Para o C6, os esforços da operadora com divulgação e migração de clientes não são suficientes para honrar o acordo. O potencial é para mais.
Portanto, partiu do próprio C6 Bank a iniciativa de romper o contrato de parceria. A TIM saiu em busca de uma arbitragem por não aceitar o fim. A parceria só pode acabar definitivamente quando sair uma decisão do processo que corre no Centro de Arbitragem e Mediação da Câmara de Comércio Brasil-Canadá.
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Desde março do ano passado, usuários da TIM são convidados a terem uma conta no C6 Bank e podem desfrutar de benefícios como descontos, bônus e outros serviços. É uma parceria lucrativa para a operadora, fato que explica a dificuldade em aceitar o rompimento do acordo.
Houve ainda uma valorização no negócio após o banco de investimentos JP Morgan comprar 40% do C6 Bank. Com esse aumento de valor no mercado, a TIM tem um patrimônio cada vez maior com essa parceria.
Com informações de Estadão