22/12/2024

Na Espanha, Huawei fica de fora das redes 5G da controladora da Vivo

Ericsson e Nokia serão as responsáveis por construir a infraestrutura de nova geração da empresa.

Na Espanha, Huawei fica de fora das redes 5G da controladora da Vivo

A empresa espanhola Telefónica – controladora da Vivo (VIVT3) no Brasil – afirmou que as redes 5G standalone da Espanha utilizarão equipamentos fabricados pela sueca Ericsson e a finlandesa Nokia, na proporção de 50% cada uma, até 2026. Isso significa que a chinesa Huawei ficou de fora do acordo.

Segundo explicou Joaquín Mata, diretor geral de operações, rede e tecnologia da informação da Telefónica, todos os fornecedores interessados no negócio estavam bem preparados. Porém, ele afirmou que a Ericsson e a Nokia se destacaram melhor na implantação de redes 2G, 3G e 4G da operadora na Espanha.

As duas fabricantes selecionadas vão ser fornecedoras para as redes 5G nas faixas de 3,5 Ghz e 700 Mhz, cujo leilão terá início antes de 21 de julho. A ideia é aumentar o desempenho e capacidade do serviço, além de melhorar o sinal da conexão de nova geração em grandes áreas e interior de edifícios.

Atualmente, a Telefónica cobre 80% da população com a rede 5G, tendo a maior rede móvel da Espanha, com 22 mil estações rádio base (ERBs). A empresa explica que, no primeiro semestre deste ano, o foco de implantação da rede foi em completar a cobertura em cidades que receberam o sinal do 5G no ano passado, além de levar a conectividade para cidades com mais de 20 mil habitantes.

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Brasil

Ao dividir a rede móvel entre Nokia e Ericsson, a Telefónica explicou que seguiu a mesma estratégia que foi aplicada na implantação da rede 4G em outros países. Por exemplo, na Alemanha, 50% da rede utiliza equipamentos da Huawei e o restante da Nokia. O mesmo ocorre no Reino Unido, com 50% para Nokia e 50% para Ericsson.

Já no Brasil, a divisão de infraestrutura é um pouco diferente. A Huawei corresponde a 65% da infraestrutura da rede 4G da Vivo e o restante com a Ericsson. Quanto ao 5G, ainda não informações quais serão os fornecedores, uma vez que o Brasil ainda não tem uma data definida para a realização do leilão de frequências.

Com informações de Assessoria de Imprensa Telefónica.

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