‘Gigante do streaming’ gerou polêmica recentemente ao anunciar um reajuste para as suas assinaturas, mas já mira novos investimentos.
Ninguém segura a produção de conteúdo da Netflix! Mesmo que o momento atual seja para a empresa conseguir se sustentar melhor com base apenas em sua receita de assinantes, há interesse de fazer uma nova contratação, que certamente custará milhões para os cofres da empresa.
O novo alvo da ‘pioneira do streaming’ é o cineasta Christopher Nolan, indicado ao Oscar e famoso mundialmente por obras como a trilogia “Cavaleiro das Trevas (Batman)”, “A Origem”, “Interestelar”, “Dunkirk” e o recente “Tenet”. Além de ser uma aquisição provavelmente cara, o cineasta é conhecido também por fazer produções de orçamento alto.
Mas, é pouco provável que a empresa terá sucesso no seu atual objetivo. Em diversas entrevistas, o cineasta já demonstrou não ser fã da “explosão” das plataformas de streaming.
Seu maior manifesto ocorreu após a Warner Bros. decidir lançar seus filmes simultaneamente nos cinemas e streaming. O diretor, que realizou diversos longas com o estúdio, incluindo seu último, fez duras críticas ao serviço HBO Max e alegou que a pandemia era apenas uma desculpa para lucrar em curto-prazo.
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Isso significa que o cineasta gosta de fazer produções para as grandes telas dos cinemas. Inclusive já se mostrou um dos mais otimistas em relação ao período pós vacina, em que é previsto um ânimo nos lucros.
No entanto, o executivo Scott Stuber, da Netflix, não desanima nem mesmo com a possibilidade de levar um não. Para ele, o “ego” não é bem-vindo na indústria do cinema. É necessário aprender a levar o soco, cair e levantar. Studer alegou que vai fazer tudo o que puder para trabalhar com Nolan na Netflix.
De fato, a empresa tem um bom histórico no que se refere a contratação de grandes cineastas. Em 2019, Martin Scorsese chegou ao Oscar com “O Irlandês”, filme que realizou exclusivamente para a plataforma.
Com informações de Omelete