Com o ajuste, prejuízo líquido da operadora foi menor do que o apresentado anteriormente.
A operadora Oi (OIBR3/OIBR4) informou aos acionistas e ao mercado em geral sobre uma correção nos resultados financeiros referente ao primeiro trimestre de 2021, apresentados em maio passado.
A reapresentação dos resultados foi feita de forma voluntária pela operadora.
A Oi justificou a correção para atender à norma contábil, devido a necessidade de ajuste das despesas/custos com depreciação dos ativos não circulantes.
“[Eles] pertencem ao grupo de ativos classificados como ativos mantidos para venda que não foram cessadas durante este período, e deverão permanecer assim até a conclusão das operações”, explica a empresa em fato relevante.
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Com o ajuste, foram adicionados R$ 706,8 milhões ao ativo circulante da Oi, passando de R$ 34,1 bilhões para R$ 34,9 bilhões.
Outra alteração foi feita no resultado líquido de operações classificadas como descontinuadas, o que inclui o serviço móvel – que está em processo de análise para a venda para o consórcio formado pela Claro, Vivo (VIVT3), e TIM (TIMS3) – e o de TV por assinatura via satélite – que aguarda agendamento para realização do leilão.
O resultado passou de R$ 70,4 milhões negativos para R$ 396,1 milhões positivos.
A mudança também afetou o prejuízo líquido da operadora, que diminuiu de R$ 3,5 bilhões para R$ 3,0 bilhões.
Com isso, a redução do prejuízo da empresa foi 51,6% menor do que o registrado no primeiro trimestre de 2020, que foi de R$ 6,3 bilhões.
O arquivo reapresentado foi disponibilizado no site de Relações com Investidores da companhia.
A Oi pretende apresentar os resultados financeiros referentes ao segundo trimestre deste ano no próximo dia 11 de agosto de 2021.
Com informações de Relações com Investidores Oi.