Gigantes como Disney, Netflix e Amazon seguem no combate à pirataria de conteúdo e já localizaram um dos principais responsáveis por uma oferta massiva.
Por mais que as ações contra a pirataria de conteúdo estejam acirradas, o inimigo ainda parece invencível e conseguiu driblar até mesmo gigantes do mercado de entretenimento. Aqui, falamos especificamente de empresas como Disney, Netflix, Amazon e outras.
O vilão da vez é o servidor intitulado “Área 51”, responsável pela operação de centenas de IPTVs piratas.
Para quem ainda não é familiarizado com o formato, trata-se de um serviço que cobra uma assinatura de baixo valor (entre R$ 30 e R$ 40) e fornece acesso a um aplicativo com todo tipo de conteúdo e canais de TV.
Empresas como as três supracitadas, além da Warner Bros., Universal, Sony, Disney e Paramount são diretamente afetadas. Afinal, além dos canais com programação linear, os apps disponibilizam conteúdos do streaming.
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A lista engloba o acervo das plataformas, assim como os filmes vendidos via ‘aluguel digital’.
Mas o surpreendente aqui é que a “Área 51” havia sido encerrada pela coalização Alliance for Creativity and Entertainment. Agora, o serviço voltou e as ‘gigantes do entretenimento’ precisaram mover um novo processo.
As companhias acusam o infrator Jason Tusa de continuar a explorar a “Área 51” para prover o serviço ‘pirata’ de IPTV e conteúdo sob demanda.
As marcas antigas da pirataria de conteúdo foram reconstruídas e agora atendem por três serviços individuais, chamados Singularity Media, Digital Unicorn Media e Altered Carbon.
Tusa já é um velho conhecido das autoridades que combatem a prática ilegal. Pois já foi enquadrado em investigações norte-americanas e fez um acordo para não ofertar mais esses serviços ilegalmente.
Meses depois, o infrator voltou a agir e agora, se capturado, poderá ter que pagar US$ 150.000 por cada obra violada em seu serviço.
Na conversão, o valor soma R$ 788,985,81. Portanto, infratores poderão estar sujeitos a arcar com uma multa acima de meio milhão por cada obra ilegal veiculada na plataforma pirata.
Com informações de Forbes