Empresas se unem para desenvolver novas aplicações suportadas pela rede de nova geração.
A Vivo Empresas, unidade B2B da Vivo (VIVT3), anunciou uma parceria com a fabricante Ericsson e a empresa São Martinho para o desenvolvimento de tecnologias 5G aplicadas ao setor do agronegócio. A ideia é aumentar a eficiência agrícola e industrial a partir da conectividade de nova geração.
A parceria tecnológica é fruto do projeto “5G Smart Farming”, lançado no ano passado pela São Martinho. A Vivo foi a primeira empresa selecionada para integrar o projeto. De acordo com Agenor Pavan, diretor de operações da São Martinho, a entrada da operadora contribui para integrações mais ágeis e flexíveis entre empresas e desenvolvedores do agronegócio.
“Na ocasião, São Martinho e Ericsson firmaram o primeiro acordo do País para o desenvolvimento conjunto de inovações tecnológicas para o agronegócio, seguindo os padrões abertos de conectividade 4G e 5G a partir das frequências de 700 MHz e 3500 MHz. E, neste momento, estamos muito felizes de poder contar com a participação da Vivo Empresas para nos apoiar no desenvolvimento de soluções que aumentem a eficiência dos processos agroindustriais, com a digitalização de todas as operações da Usina São Martinho, considerada a maior unidade processadora de cana de açúcar do mundo, localizada na cidade de Pradópolis, no interior de São Paulo, e, posteriormente em outras unidades da empresa”, explicou Pavan.
A São Martinho é referência internacional em gestão agroindustrial, além de ser um dos maiores grupos sucroenergéticos do país. O desenvolvimento de aplicações para o 5G permitirá a utilização de veículos autônomos, automação de processos industriais, processamento de imagens em alta velocidade, entre outros. O projeto também está aberto para adesão de startups e empreendedores para o desenvolvimento de novas soluções.
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As estações radiobase (ERBs) instaladas pela Ericsson operam combinando as frequências de 700 MHz e 3500 MHz, permitindo alta demanda, assim como extensa cobertura geográfica. A conectividade é feita por meio de fibra óptica, disponível na sede de uma das usinas, e por interligação via microondas, em áreas densas de plantação e que não há o cabeamento.
“A chegada da Vivo ao projeto é fundamental para garantir todos os ganhos em produtividade e em eficiência operacional, por meio de sua alta capacidade e capilaridade de rede, espectro licenciado e vasta experiência na operação de redes celulares de alta performance para aplicações IoT na indústria e na agricultura. Estamos muito satisfeitos de poder reafirmar nossa parceria de trabalho de tantos anos, nesse momento, em prol do desenvolvimento do 5G no País”, reforça Rogério Loripe, vice-presidente de negócios da Ericsson para a conta Vivo no Brasil.
Atualmente, 24 aplicações já foram selecionadas para melhorar a agroindústria sucroenergética com a tecnologia 5G. A primeira delas, permite conectar um drone para realizar o mapeamento das áreas de cultivo de cana, detectando falhas no plantio, plantas daninhas ou pragas.
“Além de viabilizar uma conectividade 5G, a Vivo traz ao projeto toda sua experiência no desenvolvimento de aplicações IoT [Internet das Coisas], agregando um ecossistema bastante robusto ao projeto”, finaliza Diego Aguiar, chefe de IoT, Big Data e Inovação da Vivo Empresas.
O leilão do 5G no Brasil ainda não tem data definida, mas ele deve ocorrer ainda neste ano. Segundo o Ministério das Comunicações (MCom), o agronegócio será um dos mais beneficiados com a chegada da nova rede móvel.
Com informações de Assessoria de Imprensa Vivo.