Rede de nova geração deverá impulsionar tecnologias como inteligência artificial, internet das coisas, segurança e robótica.
De acordo com a consultoria IDC Brasil, a realização do leilão de frequências e a posterior implantação das redes 5G no Brasil até o ano que vem deve gerar receitas de até US$ 2,7 bilhões (R$ 13,96 bilhões na cotação atual) em novos negócios. O estudo foi produzido para a Associação Brasileira de Empresas de Software (ABES).
Segundo o levantamento, a chegada da nova geração vai potencializar tecnologias como Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT), computação em nuvem, segurança e robótica, com investimentos puxados principalmente pelo mercado corporativo. Na esteira do 5G está, por exemplo, a estimativa de um crescimento de 16% no edge computing (computação de borda) até o ano de 2023.
A consultoria aponta ainda que a nova rede vai permitir que as organizações reinventem os processos industriais e o envolvimento com os clientes. As empresas deverão impulsionar investimentos em Big Data, cloud, social e mobilidade.
“As evoluções de telecom levam em média 10 anos e estavam muito direcionadas para o B2C. Mas o 5G é diferente. Ele vai para o B2C, mas ele é muito B2B e vai mudar o contexto para quem precisa de latência baixa e conectividade em tempo real”, observou Fabio Martinelli, consultor da IDC Brasil.
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“Em 2020 não existiam elementos para o 5G ser realidade. Mas agora, em 2021, teremos o necessário para o início da massificação desta tecnologia no Brasil. Estamos falando do leilão e da implementação de larga escala das redes. O 5G será impulsionador de outras tecnologias. No começo da adoção, a ênfase será no B2B”, afirma Luciano Saboia, gerente do IDC em pesquisa e consultoria para telecom e tecnologia da informação e comunicação.
A realização do leilão do 5G ainda não tem uma data definida. A expectativa é que o certame ocorra ainda neste ano.
Com informações de Convergência Digital e Mobile Time.
