Dívida líquida da empresa vai a R$ 25,7 bilhões.
A operadora Oi (OIBR3/OIBR4) acaba de reportar uma receita líquida total de R$ 4,4 bilhões no segundo trimestre, queda de -3,4% em relação ao mesmo período do ano passado. No trimestre anterior, a operadora também tinha registrado redução de -6,2% nas receitas, somando R$ 4,5 bilhões.
Na chamada “Nova Oi”, que reúne os serviços residenciais (banda larga e telefonia fixa) e corporativos (B2B), a operadora teve uma receita de R$ 2,2 bilhões, redução de 2,6%. Porém, quando considerado apenas o serviço residencial, a operadora teve um crescimento de 3,5% nas receitas, puxado principalmente pelo negócio de banda larga por fibra. A alta foi de 156,3%, totalizando 654 milhões em receitas. O resultado aponta que a receita na fibra já é superior ao do cobre (654 milhões).
Ao final de junho, a operadora contava com 12,0 milhões de casas passadas com fibra. No segundo trimestre foram 366 mil novos clientes de FTTH, fechando o período com 2,8 milhões de casas conectadas.
Já nas operações descontinuadas, o que inclui o serviço móvel e TV via satélite, a queda na receita foi maior, -4,4%, somando R$ 2,1 bilhões, contra os R$ 2,2 bilhões do segundo trimestre do ano passado. No entanto, o relatório financeiro apresentado pela Oi não detalhou as receitas de cada um desses serviços.
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O lucro líquido consolidado teve saldo positivo de R$ 1,1 bilhão, ante o prejuízo de R$ 3,5 bilhões do segundo trimestre de 2020. Já a dívida líquida da companhia somou R$ 25,7 bilhões ao final de junho de 2021.
Mais detalhes e informações estão disponíveis no documento disponibilizado pela Oi.
Com informações de Relações com Investidores Oi.