18/11/2024

Brasil vai ter 5G no Natal, segundo ministro das Comunicações

Aumento na procura por smartphones que suportam a tecnologia reflete ansiedade dos brasileiros pela nova conectividade, que chega com atraso.

Imagem: Fábio Faria em transmissão - Divulgação Instagram
Imagem: Fábio Faria em transmissão – Divulgação Instagram

Ainda com atrasos e incertezas, o 5G não deve demorar, segundo Fábio Faria, ministro das Comunicações. O leilão de frequências será realizado até a segunda quinzena de outubro e, após o fim do processo, as operadoras estarão liberadas para implantar a tecnologia pelo Brasil.

Conforme esclarece o ministro, as empresas vão começar a instalar o 5G nas capitais brasileiras já no dia seguinte ao leilão. O agronegócio, por exemplo, vai poder começar a explorar a nova tecnologia de conectividade com rapidez.

Vale destacar que as empresas de telecomunicações ainda não fizeram qualquer manifesto ou declaração a respeito da informação. Mas, Fábio Faria destaca que a conectividade de quinta geração já vai estar disponível para as capitais brasileiras no Natal.

Uma outra informação destacada foi que a Huawei não está mais interessada em participar do leilão. Empresas como Nokia e Ericsson devem tomar a frente no fornecimento de infraestrutura para a rede privada do governo brasileiro. Mas, isso não significa que a chinesa estará de fora do fornecimento para as operadoras.

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É importante lembrar também que o leilão de frequências será realizado na modalidade não arrecadatória, ou seja, as empresas participantes vão pagar pelas suas compras investindo na infraestrutura do Brasil. Para arcar com essa conta, estão previstas instalações de fibra óptica e até mesmo uma expansão do 4G.

Já a rede privativa do governo deve contar com apenas um fornecedor, o que reforça a segurança as comunicações que vão ocorrer.

No Brasil, mesmo com preços ainda elevados, a busca por smartphones 5G aumentou. Pesquisas garantem também que 34% das assinaturas móveis em 2026 devem ser com a nova geração de conectividade. Mas, até lá, a predominância deve continuar com o 4G.

Com informações de CNN Brasil

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