Serviço oferece banda larga de alta velocidade e baixa latência por meio de uma rede de satélites em órbita da Terra.
Nesta segunda-feira, 23 de agosto, o bilionário Elon Musk comemorou nas redes sociais o atingimento da marca de 100 mil unidades vendidas da Starlink. O serviço oferece banda larga de alta velocidade via satélite, principalmente para regiões remotas do planeta.
O número foi alcançado antes mesmo da Starlink alcançar cobertura global e enquanto o serviço é oferecido na forma beta, de testes. A expectativa é que o serviço se torne comercial ainda neste ano.
Musk também aproveitou para informar que a rede já está disponível para 14 países, sendo Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França, Países Baixos, Irlanda, Bélgica, Suíça, Dinamarca, Portugal, Nova Zelândia e Austrália. Ele também afirmou que os pedidos de licença estão pendentes em muitos outros países, mas sem detalhar quais.
“Esperando servir a Terra em breve!”, disse Musk.
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No Brasil, ainda não há informações sobre um pedido formal junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para a oferta da Starlink no país. Entretanto, uma empresa já foi aberta e usuários brasileiros já podem encomendar o kit de recepção.
Lançado no final de 2020, o serviço beta da Starlink tem custo de US$ 99 (R$ 533 na cotação atual do dólar) mensais. Porém, o assinante precisa comprar o kit com antena, tripé e roteador por US$ 499 (R$ 2.686).
Até o momento, quase 1.800 satélites da Starlink já foram colocados em órbitas. Empresas concorrentes também estão construindo as próprias redes, como é o caso da OneWeb, que lançou 34 satélites no último fim de semana.