22/12/2024

Internet da Viasat é comparável com a banda larga fixa, diz Speedtest

Empresa analisou o desempenho da conexão via satélite oferecida no Brasil e ao redor do mundo.

Internet da Viasat é comparável com a banda larga fixa, diz Speedtest

De acordo com um novo estudo realizado pela Ookla, a partir de dados coletados por meio do Speedtest, o desempenho da internet via satélite da Viasat já é comparável com a das redes banda larga fixa no Brasil. Durante o segundo trimestre de 2021, a velocidade média de download da Viasat foi de 60,3 Mbps, enquanto a média nacional para a internet fixa era de 61,4 Mbps.

Por outro lado, a Viasat perde na velocidade de upload. Enquanto a média nacional era de 28,8 Mbps na banda larga fixa, a Viasat apresentou uma média de 1,05 Mbps de upload. A latência da operadora via satélite também foi muito maior, sendo 613 ms contra os 7 ms das redes fixas.

Comparação da performance da internet entre a Viasat e as redes fixas no Brasil.

Os dados sobre o Brasil fazem parte de um estudo maior realizado pela Ookla, que comparou o desempenho da internet via satélite da Starlink, do bilionário Elon Musk, com outras operadoras via satélite, como é o caso da Viasat e da HughesNet.

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Nos Estados Unidos, por exemplo, a Starlink supera as concorrentes, com velocidade média de 97,23 Mbps, contra os 19,73 Mbps da HughesNet e os 18,13 Mbps da Viasat. Porém, a empresa de Musk ainda não supera a média da internet fixa nos EUA, que registrou 115,22 Mbps na média.

No Upload, são 13,89 Mbps na Starlink, 3,38 Mpbs na Viasat, 2,43 Mpbs na HughesNet e 17,18 Mbps nas redes fixas. A Starlink também apresentou a latência média mais próxima do que a observada na banda larga fixa, 45 ms contra os 14 ms. Viasat teve um tempo de resposta de 630 ms e a HughesNet de 724 ms.

Comparação da performance da internet entre as operadoras via satélite e as redes fixas nos Estados Unidos.

A Ookla explica que os satélites da Starlink têm melhor desempenho na latência por estarem em altitudes entre 550 km e 1200 km. Já os satélites de comunicações de empresas tradicionais, como é o caso da Viasat e HughesNet, utilizam órbitas geossíncronas, estando muito mais altos, cerca de 35 mil km de altitude, aumentando assim o tempo para o sinal retransmitir de volta para uma estação de downlink na Terra.

“Uma conexão de baixa latência é mais responsiva, tornando-a essencial para muitos aplicativos comuns, como chamadas de voz e vídeo, jogos e streaming de conteúdo ao vivo. Starlink é capaz de atingir esses números de latência mais baixos através do uso de sua constelação de satélites de órbita terrestre baixa”, afirmou a empresa de medição.

O serviço da Starlink ainda não está disponível no Brasil. Entretanto, conforme noticiado pelo Minha Operadora, a empresa já abriu um período de pré-venda do serviço de internet via satélite, com a expectativa que ela seja disponibilizada no país até o fim deste ano.

Com informações de Assessoria de Imprensa Ookla.

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