Batalha judicial se arrastava desde dezembro do ano passado.
Nesta segunda-feira, 9 de agosto, a disputa judicial entre a Disney e a Starz pelo uso do nome comercial “Star+” foi encerrada. Com isso, a empresa do Mickey está liberada judicialmente para utilizar a marca no Brasil.
A Disney estava impedida de utilizar o nome “Star+” no novo serviço de streaming da empresa de mídia, incluindo fazer qualquer promoção sobre o mesmo, até a conclusão do processo. A medida atendeu a um pedido do canal Starz, alegando que a marca poderia confundir o consumidor com o serviço StarzPlay, que opera no Brasil desde 2018.
O Starz, que pertence aos estúdios Lionsgate, pedia prioridade no uso da marca por já utilizá-la há mais tempo no país. Já a Disney lançou a marca “Star” no ano passado, resultado do processo de aquisição do grupo FOX. Vale lembrar que o grupo de canais fechados da antiga FOX já utiliza a marca Star.
Segundo o Notícias da TV, no acordo amigável entre as partes, a Disney pagará R$ 50 milhões para a Starz, como forma de reparação por possíveis danos causados pela estreia do Star+ no Brasil. Ambas também vão arcar com os custos do processo. Porém, o noticiário ressaltou que os detalhes desse acordo não foram revelados.
VEJA TAMBÉM:
–> Processo contra o Star+ pode acarretar prejuízo histórico para a Disney
–> Star+: saiba o que já ‘vazou’ sobre o novo streaming da Disney
–> Star+: Novo streaming da Disney terá no catálogo série sobre Silvio Santos
A previsão da estreia do novo serviço está marcada para 31 de agosto. O Star+ contará o catálogo de filmes e séries dos estúdios sob o guarda-chuva da Disney, mas que não entraram na biblioteca do Disney+.
A empresa também anunciou que a nova plataforma contará com 66 novas produções originais criadas na América Latina, além de transmitir eventos esportivos, como a Libertadores, Premier League, LaLiga, entre outros.
Com informações de Notícias da TV.