Investigação trata supostas irregularidades na prestação do serviço de internet fixa; saiba quais são as outras companhias mencionadas.
Nos últimos dias, teve início da CPI da Banda Larga, formada para investigar supostas irregularidades na prestação do serviço de internet fixa pelas operadoras brasileiras. O diálogo começou na Câmara de João Pessoa e recebeu a superintendente do Procon Estadual, Késsia Liliana. A representante da autarquia apresentou dados quantitativos sobre as operadoras.
A Claro é que a possui mais demandas com 6.532 atendimentos de 2015 a 2021. Na sequência, o destaque é para a TIM, que possui 4.903 e a Oi, com 4.375. A Vivo vem na última posição com 3.133 e a Brisanet ainda não possui registros.
Nesse caso, se o serviço não foi prestado conforme o combinado, cabe ressarcimento. Mas, cada reclamação terá que ser analisada, caso a caso, visto que o Procon não possui um sistema com capacidade de filtrar cada uma delas.
O vereador Odon Bezerra (Cidadania), relator da CPI, orienta que os consumidores sempre podem exercer o papel de reclamante da forma administrativa e judicial. Se algum cliente escolhe não reclamar, as operadoras se aproveitam, segundo o político.
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Para Odon Bezerra, a CPI surge para esclarecer que apesar de um problema isolado parecer “pouco” para o consumidor final, representa muito para o montante de empresas que entram na lista das mais reclamadas.
É importante mencionar que a Claro ainda detém a liderança no market share de banda larga no Brasil entre as grandes operadoras. No entanto, a maior fatia já pertence aos provedores regionais, que dominaram o mercado com o atendimento para regiões de “interior” ou mais afastadas dos grandes centros comerciais.
Com informações de Jornal da Paraíba