Publicado ontem (27), pela Anatel, o edital de licitação da rede 5G deve movimentar mais de R$ 49 bilhões; entenda como funciona o processo.
Nesta segunda-feira (27), o edital de licitação da rede de internet 5G foi publicado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O leilão está marcado para o dia 4 de novembro.
As empresas interessadas em arrematar alguma das quatro faixas de frequência devem apresentar suas propostas no dia 27 de outubro.
De acordo com a agência, a expectativa é que o leilão da 5º geração de internet móvel movimente R$ 49,7 bilhões, sendo que R$ 10,6 bilhões serão desembolsados pelas empresas que vencerem o leilão, caso todos os lotes sejam arrematados.
O dinheiro arrecadado irá para os cofres do governo. Os outros R$ 39,1 bilhões deverão ser investidos pelas operadoras vencedoras para cumprirem as contrapartidas presentes no edital.
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A tecnologia da rede 5G está prevista para ser ofertada até julho de 2021, sendo que inicialmente as capitais dos estados têm preferência.
Sobre o leilão
As empresas interessadas na rede 5G, irão fazer propostas para arrematar as faixas de frequência, que são “avenidas” de entrada para a transmissão de dados.
Serão ofertados quatro faixas: 700MHz, 2,3GHz, 3,5GHz e 26GHz, sendo que para cada uma delas, há contrapartidas que deverão ser cumpridas pelas empresas vencedoras.
Entre as contrapartidas estão:
- Disponibilizar 5G nas capitais do país até julho de 2022;
- Migrar o sinal da TV parabólica para liberar a faixa de 3,5GHz para o 5G;
- Construir uma rede privativa de comunicação para a administração federal;
- Instalar rede de fibra óptica, via fluvial na região amazônica;
- Levar internet móvel de qualidade às escolas públicas de educação básica.