Segundo o BTG Pactual, operadora de fibra óptica vai ‘incrivelmente bem’ contra as grandes teles do país; entenda a análise.
Dentro de um contexto menos acirrado em relação a competitividade, com atuação concentrada no Nordeste, a Brisanet cresce em alta velocidade. Segundo uma previsão do BTG Pactual, a empresa terminará 2021 com uma receita estimada em R$ 731 milhões. Mas, para os próximos anos, o voo deverá ser ainda mais alto, pois em 2022 e 2023, os faturamentos chegarão a R$ 1,02 bilhão e R$ 1,48 bilhão.
Ou seja, no prazo de três anos, a previsão é que o lucro líquido da empresa vá para R$ 144 milhões. Por sinal, o propósito de cobrir o Nordeste de fibra óptica, anunciado por Roberto Nogueira, CEO da marca, segue a todo vapor. A empresa é líder entre os provedores regionais.
Por sinal, o executivo fundador da empresa se tornou um dos 40 novos bilionários do país, tendo a Brisanet como sua principal fonte de lucro. A empresa obteve um impulso ainda mais expressivo quando se inseriu na Bolsa de Valores (BRIT3).
Mas, isso não significa que não há desafios. Uma cidade como Fortaleza, por exemplo, possui alta competitividade e a operadora detém apenas 6% do market-share. Mas, o ouro da questão está na fibra óptica, visto que a Brisanet é líder no fornecimento da tecnologia na região.
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Portanto, é de suma importância que as grandes operadoras corram atrás da migração do cobre para a fibra (e viabilizem essa troca para seus clientes). Caso contrário, um movimento que já é natural se tornará ainda mais frequente. Pois mais consumidores vão aderir aos provedores regionais para conseguirem velocidades maiores de banda larga pela fibra.
A previsão é que a Brisanet conecte 868 clientes até o fim de 2021, isso representa uma média de 24 mil clientes por mês, até dezembro.
Com informações de Tele.Síntese
