Internet da Starlink ainda não foi precificada, mas nos EUA os valores não são agradáveis; saiba quanto eles pagam.
A Internet da Starlink, internet via satélite da SpaceX, almeja entrar no mercado brasileiro e já fez um pedido formal que está sendo avaliado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
A internet via satélite não é novidade no país, mas a tecnologia da Starlink é inovadora, uma vez que ela é o tipo de internet utilizada em locais em que as operadoras de telefonia não tem incentivo financeiro.
O que vai diferenciar a internet via satélite de Elon Musk é o tipo de satélite que será usado. Os utilizados atualmente em território nacional são os satélites geoestacionários, e os da Starlink são os não-geoestacionários.
Em outras palavras, os satélites não-geoestacionários ficam mais próximos da terra e orbitam em uma velocidade mais rápida que a Terra. Enquanto que os geoestacionários se movimentam na mesma velocidade do planeta.
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Segundo a Starlink, os seus satélites são 60 vezes mais próximos da terra, e que isto permite que a internet seja capaz de suportar serviços que normalmente não são suportados pelos satélites tradicionais, como videochamadas e games online.
No Brasil existem satélites não-geoestacionários há anos, mas a novidade é fazer uso desses satélites para prover internet. Pensando nisso, a Starlink está buscando autorização da Anatel.
Há informações de que a Anatel tem interesse em aprovar a internet de Elon Musk, com o intuito de atender regiões em que as tecnologias de rede utilizados pelas operadoras de telefonia não chegam. Até porque, o intuito da Starlink é atingir moradores de regiões pequenas e mais afastadas dos centros urbanos.
Ainda não há um preço sugerido para a chegada da internet da SpaceX, mas de
acordo com os valores praticados nos Estados Unidos, eles não são nada atraentes.
Em reais, somente pelos equipamentos, os americanos pagam cerca de R$ 2,6 mil e R$ 520 em mensalidades.