Operadora carioca também fechou 400 vagas de emprego que estavam abertas; equipes foram migradas para compor a V.tal.
Após um longo processo de recuperação judicial e uma reestruturação que ainda soa com complexidade, a Oi demitiu cerca de 850 funcionários. Outras 400 vagas que estavam em aberto, para trabalho na companhia, foram fechadas. Como já é de conhecimento dos entusiastas de telecomunicações, a empresa vendeu suas unidades para focar somente no negócio de fibra óptica.
No processo de reestruturação, foram ofertadas a telefonia móvel (ainda em fase de aprovação), torres, datacenter e até mesmo a TV por assinatura DTH. A negociação visava um grande objetivo: fortalecer novamente o caixa para quitar dívidas e continuar com os investimentos na fibra óptica.
E se tratando da infraestrutura que viabiliza ultra velocidade de banda larga, a Oi montou uma empresa para concentrar seus 400 mil km de fibra óptica, a V.tal, e seguirá com uma unidade individual que engloba seus clientes e outros serviços.
A V.tal, inclusive, teve seu controle acionário vendido para o grupo BTG Pactual. A ideia é que a companhia atenda até mesmo operadoras regionais que queiram ofertar conexões de banda larga. A cobertura já ultrapassa o número de 2.300 cidades.
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Ao Minha Operadora, a Oi esclarece que foi necessário adequar seu quadro funcional, como resposta à reestruturação anunciada. Processos serão otimizados, áreas serão readequadas e decisões serão simplificadas, em todos os níveis, segundo a empresa. Os trabalhadores desligados terão planos de saúde e odontológicos prorrogados, além de seguro de vida e indenização por tempo de casa.
Houve também uma migração de parte do quadro funcional para as operações da V.tal, empresa de fibra óptica do grupo. Ao todo, 1.250 posições foram reduzidas na Oi.
Confira a nota completa da operadora:
O Plano Estratégico de transformação da Oi tem foco na massificação de soluções digitais e conexões de fibra ótica no Brasil, visando a transformação da companhia para seguir atendendo, cada vez melhor, às atuais demandas por conexão, comunicação, informação e serviços digitais pela sociedade. Como parte do processo de transformação que vem sendo implementado desde 2019, a Oi segue realizando diversas ações de simplificação e eficiência de suas operações, incluindo ajustes em sua organização, de modo a buscar a sustentabilidade do negócio e refletir o novo perfil da companhia, mais leve, ágil e digital.
Diante dessa reestruturação, foi necessário adequar seu quadro funcional, com a otimização de processos, readequação de áreas e simplificação de tomada de decisão em todos os níveis, de maneira alinhada aos objetivos estratégicos da companhia. Essas mudanças resultaram no planejamento da migração de parte das equipes para a nova empresa de rede neutra, a V.tal, além da redução de cerca de 1.250 posições na estrutura da Oi, entre o fechamento de vagas e o desligamento de colaboradores e executivos, o que representa aproximadamente 11% do seu quadro funcional.
Entendendo que esse movimento pode ser feito com acolhimento e respeito aos profissionais e, mantendo o compromisso de cuidar das pessoas, foi estabelecido um pacote de benefícios para os colaboradores desligados que inclui prorrogação de plano de saúde, odontológico e seguro de vida, além de uma parcela indenizatória atrelada ao tempo de casa. Conforme já divulgado em seu plano estratégico trianual (2022/ 2023/ 2024), a Oi reafirma que está concluindo uma das maiores transformações da história corporativa do país, com total foco na manutenção de suas operações e ciente do seu compromisso com a sociedade, clientes, profissionais e todos os participantes de seu ecossistema.