Desde o seu lançamento, a Apple TV tem tentando impedir a pirataria de seus conteúdos em sites de torrent, mas sem sucesso; saiba detalhes.
Mesmo com o grande crescimento da popularidade da Apple TV+, a companhia está tendo que lidar com níveis crescentes de pirataria online. A empresa tem tentado impedir e retirar conteúdos roubados de sites que não tem autorização para exibir seus conteúdos.
Desde novembro de 2019, quando foi lançado a Apple TV+, os programas e filmes da plataforma têm crescido em sites de pirataria.
De acordo com o site MacRumors, as produções da Apple TV+ têm pelo menos 2 mil seeders ativos em cada site de pirataria, o que chega a cerca de 125 mil de seeders por títulos. Seeders, (do inglês seed, semente), são usuários que têm arquivos salvos no seu computador para oferecer download.
Os conteúdos da Apple TV+ que obtém a maioria dos downloads são “Ted Lasso”, “The Morning Show” e “SEE.
Embora a Apple tenha 91,2% dos seus pedidos de remoção de site de torrent atendidos, a ação não parece impedir o crescimento e a disponibilidade de conteúdos em sites piratas.
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Segundo o MacRumors, foram expedidos mais de 350.00 pedidos para o Google citando a violação de direitos autorais do conteúdo da Apple TV+. No entanto, essas ordens apenas impedem o Google de indexar sites considerados piratas, não afetando a hospedagem real do conteúdo pirateado.
A preocupação da Apple é tão alta que somente em agosto deste ano, o Google recebeu mais de 8.500 pedidos da companhia.
Embora o Google esteja coibindo cada vez mais sites que hospedam conteúdos pirateados, o trabalho fica mais difícil, pois os sites estão trocando de domínio frequentemente e redirecionando os usuários, fazendo com que os links de torrent continuem acessíveis.
Negócio Pirata
A pirataria se tornou um negócio lucrativo para sites do torrent, sendo que os cinco principais sites de pirataria consegue levantar mais de US$ 18 milhões em receita com patrocínios e publicidade por ano.
De acordo com a Alliance for Creativity and Entertainment (ACE), a pirataria de streaming está representando 80% da pirataria, o que custa para as empresas cerca de US$ 71 bilhões por ano.