Ao que tudo indica, o mundo do streaming será um eterno “sobe e desce”. Uma constante briga por soberania. Após a Netflix reportar um desempenho expressivo com o sucesso da série “Round 6”, o Disney+ começou a frustrar expectativas em número de assinantes. Na prática, o serviço “desacelerou” no crescimento e começou a apresentar um ritmo mais fraco de adesão de assinantes.
Explicando de forma mais resumida: o Disney Plus não está mais ganhando tantos assinantes quanto antes. Para atingir a meta de 230 milhões até o fim de 2024, a plataforma terá que dobrar seu ritmo atual de crescimento.
E vale lembrar os primeiros meses foram “de ouro” para a empresa, com números acima do que era esperado para o primeiro momento. De fato, as críticas direcionadas ao Disney+ dizem respeito ao catálogo infanto juvenil do streaming. O carro-chefe são as produções oriundas de grandes franquias como Star Wars e Vingadores (Marvel Studios).
A concorrência aposta em quantidade e investimento massivo em produção de conteúdo. É o caso de empresas como Netflix, Amazon Prime Vídeo e até mesmo o HBO Max. Catálogos que reúnem produções de todos os tipos, para todas as idades.
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No mercado financeiro, o banco Barclays solicitou que a empresa tomasse medidas para conter a fraca adesão de novos assinantes. Fato que fez com que as ações da empresa tivessem uma queda de 3%.
Vale destacar que no Brasil, assim como em vários outros países, a companhia reuniu suas produções mais adultas em uma plataforma a parte, que é o Star+. Já algumas regiões receberam esse conteúdo sem custo extra por meio de uma aba no Disney+.